Saudações Rubro Negras!

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29 de maio de 2009

Pra cima e avante Mengão!


Agora sim o Mengão deslancha no Campeonato Brasileiro. Depois de o ataque ter desencantado em 2 jogos com 3 gols, um de Emerson e dois de Josiel, a tendência é só subir na tabela e despachar o Inter da liderança, afinal, os colorados já tiveram toda a sorte que poderiam na Copa do Brasil no confronto contra nós.

Nosso sistema defensivo está tinindo. Com o novo xerifão Fabrício temos tudo para melhorar ainda mais. Torozinho reapareceu no time titular para arrumar a casa depois da aposentadoria do Capita e não saiu mais. Temos uma das melhores defesas do Brasil, se não a melhor. E composta sem nenhum jogador badalado ou com status de craque. A simplicidade dos nossos defensores comandada por Angelim que dá o tom à frente da Muralha Bruno.

Se o ataque era o problema, depois dos dois últimos jogos e a partir do próximo domingo quando estréia o Imperador, teremos mais um setor do time com tudo para entrar de vez em sintonia até o restante da temporada. O peso (literalmente) que parecia estar amarrando o time de jogar a bola para as redes adversária foi embora. A urucubaca de Obina estava contagiando o restante dos homens de área e foi só começarem especular que o baiano deixaria a Gávea e as coisas começaram a fluir melhor dentro e fora de campo. O acordo com a Olympikus enfim foi anunciado e até o Penta foi lembrado pelo professor aloprado Dunga para a Seleção Canarinho. Muito em breve deve ser desvendado o nome dos novos patrocinadores e se a diretoria fizer tudo certinho e resolver chegar junto com os salários até o final do ano, será menos alguns problemas para esquentarmos a cabeça.

Talvez pelas coisas terem voltado a conspirar em nosso favor que o Márcio Braga mais uma vez já tenha dado com a língua nos dentes em dizer que prepara a festa do Hexa de novo. Nem consigo mais me irritar com as fanfarronices desse senhor e acho que nem mais os adversários ligam para o que sai da boca desse sujeito gagá de cabelos brancos. É tanta falta de sanidade mental como presidente dizer isso com apenas 3 rodadas de campeonato que chega ser mais loucura ainda imaginar que algum técnico pense em usar essa frase para estimular seus comandados.

O certo é que se o time continuar jogando bem e traduzir as boas atuações em gols com o novo ataque, os ditos especialistas da bola passarão a ter que reformular suas listinhas de candidatos ao título, a qual por enquanto ainda não conta com o Fuderosão já que a sardinha sempre é puxada - com certa razão - para os clubes paulistas, os rivais gaúchos e a mineirada celeste. Mas tudo bem, deixa a gente na nossa que é melhor. Ano passado o oba oba por causa da liderança acabou não fazendo muito bem e os ‘alemão’ acabaram se aproveitando da nossa freada após perdemos os melhores jogadores do time. Dessa vez vai ser diferente. A diretoria parece estar um pouco mais atenta com a reposição das peças caso alguém saia. Ao que parece muitos nomes não passam de pura especulação como Léo Moura, Juan, Bruno.

A Nação já começa o aquecimento para bater seu próprio recorde em média de público em 2009. Contra o Atlético espera-se mais de 50 mil rubro-negros, depois é só lotação máxima dentro de nossos domínios pra nenhum timeco vir cantar de galo de novo. E tenho dito: “essa taça vamos conquistar!”

27 de maio de 2009

Peneirão da Gávea. Abertas as primeiras inscrições.

Peneira, no vocabulário futebolístico basicamente significa: a seleção que os clubes de futebol fazem para descobrir novos jogadores.

É muito comum que se façam jogos sucessivos entre os avaliados a fim de os olheiros e os técnicos testarem seu domínio nos fundamentos - chute, drible, cabeceio, etc. - e passá-los ou não para novas avaliações, cada vez mais detalhadas.

Foi aberta as inscrições para o primeiro peneirão 2009 na Gávea. Prazo: do fim do Carioca ao fechamento da janela de transferências internacionais (eu acho).
Alex Cruz, Aleílson, Flamel, Arthuro, Fabrício, Petkovic, Adriano foram os contratados para a primeira e quem sabe última etapa.

Perfil dos concorrentes:

Alex Cruz – Meia, 22 anos, ex-Ivinhema-MS. Chega com a indicação de Cuca e à custo zero. Período de testes: 3 meses

Aleílson – Atacante, 22 anos, ex-Águia de Marabá. Chega com aval de Cuca para períodos de testes por 3 meses.

Flamel – Meia, 25 anos, ex-Águia de Marabá. Chega com aval de Cuca para período de testes por 15 dias. (Outros clubes: Tuna Luso, Icasa, Águia de Marabá).

Arthuro – Atacante, 26 anos, 1.90m de altura, ex-Terek Grozny (da Rússia). Segundo informações, chega para ser reserva imediato de Adriano. Revelado pelo Criciúma, passou por alguns times na Europa como o Middlesbrough (da Inglatera), Alavés e Córdoba (da Espanha), Steaua Bucareste (da Romênia). Chega com boas referências de Wellington Paulista que descartou o Flamengo.

Fabrício – Zagueiro, 19 anos. Prata da casa negociado pelo clube com o Hoffenheim no início do ano. Retorna à custo zero para a vaga deixada pelo ex-capitão Fábio Luciano.

Petkovic – Meia sérvio de 36 anos. Depois de belas passagens por Vitória, Flamengo e Vasco, estava parado após passagens fracassadas por outros clubes brasileiros.
Chega sem o aval de Cuca numa negociação liderada pelo então presidente em exercício Delair Dumbrosk afim de sanar uma dívida entre o clube e o jogador. Contrato de 1 ano.

Adriano – Atacante, 27 anos. Cria da Gávea. Chega como a maior contratação para a temporada depois de ter defendido clubes como Internazionale, Fiorentina e Parma. Chega através de uma parceria entre o Flamengo e uma empresa. Contrato de 1 ano.



Desconhecidos da torcida, Alex Cruz, Aleílson, Flamel e Arthuro chegam como verdadeiras apostas.

Fabrício, embora bastante elogiado e tido como grande revelação das divisões de base, retorna ao clube sem nem mesmo ter atuando antes pelos profissionais. Agora tem a grande responsabilidade de ocupar o lugar deixado pelo ex-capitão e ídolo da torcida Fábio Luciano. Apesar de tudo, por sua pouca experiência, não se sabe como se comportará ao vestir o manto sagrado pela primeira vez no time principal.

Petkovic, esse sim velho (literalmente) conhecido da torcida, retorna a fim de encerrar a carreira no clube e sobretudo receber uma grana bruta que o clube lhe deve. Por sua idade um pouco avançada e recente passagem nada agradável por times como Santos e Atlético-MG, o meia retorna com ares de desconfiaça por parte da torcida e grande parte da imprensa, tendo que provar que ainda tem pique para aguentar a maratona do campeonato brasileiro com boas atuações apresentando sua técnica já conhecida e admirada principalmente nos passes refinados, dribles e enorme talento em cobranças de falta. Será que o sérvio não desaprendeu?

Adriano é outro que, mesmo com toda a badalação, passa a ser uma incógnita até que reestreie e acabe com o tormento da falta de gols do ataque rubro-negro. Embora tenha que conviver com toda a pressão de balançar logo as redes, este é o que tem maiores possibilidades de dar certo pelo recente histórico e a vontade demonstrada em fazer todo o sucesso no clube que o projetou onde não conseguiu aparecer a tempo de ser negociado para a Europa.



As portas da Gávea ainda estão abertas para novas inscrições. Precisa-se ainda de um lateral esquerdo, um meia-armador habilidoso e que chegue com mais credibilidade para ser titular e um atacante movimentador que dispute vaga com Emerson ao lado de Adriano.


Querendo apresentar-se ao técnico Cuca:
Requisitos mínimos: viabilizar um confronto contra o Flamengo e jogar 30% do que você sabe e mais 20% do que gostaria de jogar sempre.

Querendo apresenta-se ao Sr Kléber Leite:
Requisitos mínimos – ter em mãos um dvd com seus melhores momentos dentro das quatro linhas, sem aquele furo ao chutar a bola, aquela pixotada que joga a bola para fora do estádio ou demais lances bisonhos e enviar para a Gávea à ser entregue nas mãos do vice-presidente de futebol do clube.

Querendo apresentar-se ao Sr Delair:
Requisitos mínimos – ter acima de 30 anos e uma dívida pendente do clube.

Querendo apresentar-se à torcida:
Requisitos mínimos: depois de convencer um desses citados acima (o que não é muito difícil) e assinar contrato, apareça no clube dizendo-se ser flamenguista desde garoto, beije o escudo, declare amor ao time. Em campo, faça um gol na estréia, saia chorando do jogo. Por fim tenha o nome gritado e torne-se ídolo dos fanáticos e emocionais torcedores. Dica: tente fazer isso antes do primeiro passe errado, caso não consiga, viva com a variação de humor dos rubro-negros e quando estiver de saco cheio peça para deixar o clube antes que te deem um pé na bunda sem ter recebido 1 mês de salário sequer e vá brilhar em outro time.

Eduardo Matheus



26 de maio de 2009

O fim temporário da Era Obina.

Sabe quando a gente descobre que papai noel não existe? Que toda aquela fantasia do sapatinho na janela e da cartinha ao bom velhinho não passava de ilusão, porém mesmo assim não deixamos de recordar com alegria essa fase encantadora de nossas vidas? É esse sentimento que Obina deixa nos rubro-negros com a sua ida para o Palmeiras.

Para uns um mito, para outros folclore e até mesmo uma lenda. Seja como for, o certo é que Obina sempre estará nas lembranças da torcida rubro-negra. Pelos lances bisonhos, gols importantes e até mesmo pelo jeito bem particular de comemorar seus gols ao estilo 'bonecão do posto'. O Anjo Negro – agora do Palestra Itália - é incomparável.

Uma das principais armas do Cuca para a atual temporada, Obina deixa a Gávea após 17 partidas em branco e muita pressão e críticas da torcida que antes o idolatrava. Pênaltis perdidos, má sorte no ataque e instabilidade no peso. Um 'final' (entre aspas porque ano que vem ele volta) nada feliz para quem antes ostentava o apelido de 'o iluminado'.
A luz de Obina se apagou e não mais ascendeu. O técnico fez o que pode, os companheiros e a torcida também apoiaram até onde deu. Mas como diz o antigo dito futebolístico, atacante vive de gols. E como os gols não vieram, a vida de Obina passou a se tornar um tormento interminável.
Limitações técnicas sempre existiram, mas o que acontece vai além disso. Não gosto muito dessas expressões e nem se quer acredito nelas, mas o tal 'inferno astral' parecia mesmo estar assolando a carreira do atacante baiano.

Não há como dizer que a saída de Obina deixará tristeza pelas atuais circunstâncias técnicas que se encontrava, mas pelo lado emocional, certamente ficará sim um sentimento de que poderia ter sido diferente o fim temporário deste vínculo. Por isso, sem sombra de dúvidas, a imensa maioria dos flamenguistas torcerão pelo seu sucesso, porque Obina é mais que um jogador de futebol. É gente do povo, pessoa honesta, de bom coração e um caráter enorme. Alguém que merece ser feliz e a má fase vivida nesta temporada já não vinha fazendo bem nem para ele nem para nós que já estávamos numa situação desconfortável ao vaiar alguém que a pouco tempo era aclamado. E acredito que a recíproca de carinho é verdadeira, mesmo com toda a pegação no pé da Nação nos últimos dias em terras cariocas. Ele sabe que sempre quisemos o melhor para ele e para o Mengão.

Paro por aqui para acabar não sendo repetitivo como as dezenas de textos que lemos por aí nas últimas horas sobre a transferência do nosso xodó. Por fim, é impossível não agradecer pelas alegrias que Obina nos deu nesse período que foram bem maiores que as raivas e agonias dos últimos jogos. E quem sabe um dia ele retorne para então encerrar de forma mais feliz sua história no Flamengo. Enquanto isso somos gratos pelos bons momentos proporcionados e pela estadia no coração da maior torcida do Brasil. Valeu Obina!


Eduardo Matheus

25 de maio de 2009

ENTENDA POR QUE FICAMOS TANTO TEMPO SEM CONQUISTAR TÍTULOS EXPRESSIVOS

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24 de maio de 2009

Delair X Flamengo X Petkovic


Não poderia deixar de citar aqui e tentar esclarecer o imbróglio envolvendo o retorno ao clube do sérvio Petkovic de 36 anos liderado pelo presidente interino Delair Dumbrosck que gerou princípio de crise interna e guerra política corriqueira em ano de eleição. Recuso-me discutir a questão rendimento. Se o meia ainda tem condições de render ou não com a camisa do Mengão depois de passagens fracassadas recentemente em diversos clubes não se sabe. Pet é experiente, está com gana de vencer de novo com a camisa com a qual criou grande identificação e encerrar a carreira de maneira digna. Não tenho dúvidas disso tudo, o que me faz pensar que o sérvio seja uma incógnita tecnicamente pesando esses fatos positivos e negativos.

Quero chegar é no ponto que está gerando maior discórdia: como se desenvolveu a negociação.

Difícil apresentar uma conclusão em meio a tantas controvérsias. O que parece unanimidade foi o bom acordo financeiro envolvendo a negociação da dívida trabalhista que o clube tem com o jogador de aproximadamente 18 milhões que, segundo Delair, será quitada com o retorno do herói do Tri de 2001. Isso fará com que o clube consiga amenizar sua receita, já que perdíamos 70% do que era arrecadado e com essa negociação esse valor cai para 20%. Neste sentido, a volta do ídolo pode ser vista com bons olhos, mas quando ela é feita sem consultar à cúpula de futebol, no meu ponto de vista acaba gerando grande mal estar ao clube e uma série de confusão que poderia ser evitada.

Até o desenrolar dos próximos capítulos dessa novela, me abstenho a não palpitar mais sobre o caso, embora declaro desta vez ficar a favor de Kleber Leite e a comissão técnica que pelo que dizem, nunca estiveram a par da negociação, o que é inadmissível que ainda aconteça atualmente num grande clube como o Flamengo. E deixo bem claro que não sou contra a estratégia pensada pelo Delair visando sanar a dívida com o Pet, mas sim da forma com que foi tratada essa negociação sem o consentimento e conhecimento do departamento do futebol, o que pode gerar grande desconforto se ouvesse maior transparência.

23 de maio de 2009

AVISO!

Galera, estou temporariamente sem pc, portanto, ficarei ausente no blog por um período que eu espero que seja bem curto.

Em breve voltarei a postar sobre o Mengão.

Um abraço a todos e SRN.

20 de maio de 2009

Castigo ou ironia do destino?


O Flamengo entrou no jogo quase que como um azarão, afinal, todo mundo ou a maioria dos anti-flamenguistas imaginaram que seríamos massacrados no Beira Rio.
Nada disso aconteceu. O Flamengo, mesmo não muito organizado em alguns momentos do jogo, conseguiu jogar de igual para igual. Se impôs, e até dado momento da partida conseguia a tão duvidosa classificação.


Começamos bem, marcando sobe pressão e levando o Inter ao erro para então dar o contra golpe que seria fatal. Estratégia que até certo momento do primeiro tempo deu certo. No final da primeira etapa o time começou a dar mais espaços, levar pressão do Inter e numa jogada onde ninguém imaginava que poderia se originar o gol colorado, Juan errou ao tentar atrasar a bola para Aírton e esperto, Nilmar se aproveitou da bobeada rolando para Taison abrir o placar. Ironia do destino. Logo o Juan que protagonizou um bate boca com o Cuca no dia anterior e já vinha sendo criticado pela torcida pela caída de rendimento após o Estadual.


O time não merecia sair derrotado do primeiro tempo, afinal, o adversário não jogou tanto para merecer a vantagem. Mesmo assim não havia porque esmorecer. O jogo estava bem igual, até jogávamos ligeiramente melhor. Ainda tínhamos chances de empatar, embora o ataque estivesse como de costume, inoperante.


De volta para o segundo tempo, a equipe precisando de pelo menos um gol acabou obrigado a arriscar um pouco mais e foi o que aconteceu. O Inter tentava os contra ataques mas parava na boa marcação dos nossos zagueiros e volantes. A partida se tornou um jogo de xadrez, pois eles temiam sair demais em busca do segundo gol e levar o empate, em contrapartida, nós não podíamos sair de qualquer maneira para não enterrar de vez a possibilidade de classificação.


Cuca resolveu mexer. Tirou Zé Roberto e colocou Emerson. Poderia ter fechado os olhos e escolhido à dedo qual dos dois atacantes tiraria, pois nenhum dos dois negões conseguia concluir uma tabela que resultasse em finalização. Mas nosso treinador optou pelo Zé Preguiça que até correu bem hoje, o que é muito pouco para o que estamos precisando.


Emerson entrou e mostrou estrela, coisa que o Obina nem sabe mais o que é. Machucado, o camisa 11 finalmente soube aproveitar o cruzamento rasteiro de Kléberson e empurrou para o fundo das redes. O ataque enfim desencantou e a classificação estava próxima, pois o jogo já se encontrava pra lá da metade.


A partir do gol de empate não sei o que passou pela cabeça do time. Ao invés de incorporar o espírito argentino, prender a bola, fazer cera e jogar na base da raça esperando o apito final do árbitro, simplesmente demos campo ao Inter que mesmo sem muita criatividade e mais na base do desespero, começou a jogar bola na área. Vendo o chuveirinho que fazia a equipe colocada, Cuca resolveu colocar o garoto Wellinton no lugar de Emerson, unindo o útil ao agradável, já que o atacante estava machucado e o zagueiro tiraria proveito da sua boa estatura para ajudar a combater as bolas alçadas.


Mesmo na base do chutão pro alto e lançamentos sem noção do Bruno para o campo de ataque como se estivéssemos perdendo, o time até então conseguia se virar do jeito que podia. Contudo, mais uma ironia do destino aconteceria. E dessa vez seria dupla. Depois de uma falta feita por Ibson um pouco atrás da entrada da grande área aos 44 minutos do segundo tempo, Andrezinho cobrou e guardou, aproveitando-se do defeito do Bruno de ficar meio perdido e paradão em cobranças de falta desse tipo.


No dia de anunciado o retorno de Petckovic, o herói do gol de falta que deu o terceiro tricampeonato estadual ao clube, o Flamengo experimentou do veneno usado contra os cruzmaltinos e deu adeus a Copa do Brasil com um gol parecido de um ex-rubro-negro que aqui nem falta batia e hoje joga uma bola redondinha no clube gaúcho.

Depois, na base do abafa o time saiu loucamente para tentar novamente o empate. Até Bruno foi para o ataque. Em vão. A essa altura do jogo na casa do adversário, somente um milagre nos classificaria. Talvez teria faltado a entrada do Jesus da Gávea Josiel ou do Messias Adriano, que sem condições de jogo, só poderia transmitir pensamento positivo e mais nada.

A tristeza pela eliminação fica, mas embora de novo tenhamos perdido mais uma partida para nós mesmos, contrariando muitas expectativas, fizemos jogo duro com o poderoso Internacional que soube se aproveitar dos nossos erros e por isso, sai merecidamente classificado. Para nós fica mais uma lição para a coleção de lições negativas a cada eliminação. Depois dos moles nas Libertadores passadas, agora mais uma vez o time sai de uma competição por incompetência própria, o que deixa o sentimento de que fomos mais uma vez castigados. Agora não adianta lamentar nem chorar. O Brasileiro, que ainda é obrigação, está aí e já precisamos mostrar reação na próxima rodada. E que daqui para frente o destino seja um pouco mais piedoso com a gente.

Eduardo Matheus.

A arte de pensar


Obina pensa que ainda é ‘o iluminado’ com a camisa do Fla.


Alguns torcedores ainda pensam que o Obina é melhor que o Eto’o.


Juan pensa que está acima do bem ou do mal só porque o time conquistou uma certa dependência dele.


Juan pensa que seu temperamento e comportamento não influenciarão seu projeto de chegar à seleção.


Cuca pensa que a paciência do torcedor não tem limite.


O torcedor pensa que a paciência do Cuca também não tem limite.


Pet pensa que é garotão e vai fazer outro de falta que decidirá o Hexa para o Mengão em 2009.


Parte da torcida ainda pensa que o Pet é mesmo esse garotão de 8 anos atrás e vai ser o ‘maestro’ do meio campo rubro-negro.


Parte da torcida pensa que o Sr. Delair, capanga de Márcio Braga, é flor que se cheire.


O Sr. Delair, capanga de Márcio Braga, pensa que está tapeando toda a torcida com suas facetas de ‘bom presidente’.


O Bruno pensa que é o melhor goleiro do Brasil, quando alguns vacilos e sua auto-confiança em demasia por vezes contrariam esse pensamento.


A torcida pensa que o Bruno é o melhor goleiro do Brasil, quando veem Doni sendo convocado.


A diretoria pensa que vai ludibriar a torcida com algumas contratações enquanto não se fala mais na saída do Ibson.

17 de maio de 2009

Aceitam-se doação de gols.

Passado o primeiro jogo das oitavas da Copa do Brasil e o da segunda rodada do Brasileirão, a pergunta que fica é: qual será o Flamengo que enfrentará o Inter na próxima quarta-feira? O da primeira partida que jogou bem taticamente, organizado, se impondo, marcando e saindo pro jogo ou o time totalmente desesperado e mais uma vez sem poder de fogo que atuou contra o Avaí diante de sua torcida?

Diz o técnico Cuca que a escolha por escalar força máxima no último sábado não foi a melhor, pois concluiu que deveria ter preservado alguns jogadores que não estavam totalmente bem fisicamente para o jogo. Segundo Léo Moura foi perguntado quem estava em condições de atuar e todo mundo quis ir à luta. E depois do jogo veio a terceira versão do Bruno de que o time sentiu o desgaste da partida anterior e isso teria influenciado na performance contra o time avaiano.

Em quem acreditar? O que o fazer? Essa é uma questão complicada principalmente para o treinador.
Se resolve escalar força máxima e o time não corresponde, os jogadores colocam a ‘culpa’ no jogo anterior. Se resolve ir com o segundo time e perde, a torcida e a imprensa chiam. E de novo o treinador fica como o vilão da história.

E na próxima quarta-feira? Caso o time não consiga a classificação, a desculpa será também o desgaste do jogo de sábado? Ou vão assumir que o time não foi competente o suficiente para sair do Beira Rio com passagem carimbada para a próxima fase?

Chega de pretextos que deixam o torcedor cada vez mais irritado para justificar a inoperância do ataque. Emerson não é aquele azeite todo que vendeu no começo. Josiel, apesar de injustiçado com a sua sacada do time, também já mostrou que a camisa do Flamengo pesa nele em competição de cachorro grande. Obina já deu tudo que tinha que dar. Imaginar que ainda possa render alguma coisa pelo Flamengo é pura falta de bom senso para não dizer outra coisa. Maxi é fraco e não é à toa que é o que menos tem oportunidades no time titular do Cuca. Everton e Erick estão muito verdes ainda e prontos apenas para compor elenco e olhe lá. Para completar a lista de quem tem tido oportunidade de matar vários jogos e não tem feito, Kléberson é outro que treinando chutes a gol durante algumas semanas faria um bem danado aos gandulas.

Tudo isso só nos leva a crer que quarta-feira será um daqueles jogos para cardíacos e nossa defesa vai ter que jogar duas vezes mais do que jogou na partida de ida. E como esperança é a última que morre, até que me provem o contrário, sairemos classificados. Mesmo nosso ataque não dando nenhuma esperança de que isso aconteça pelos pés dele. O certo é que sou rubro-negro e não desisto nunca.


Eduardo Matheus

14 de maio de 2009

Fla 0x0 Inter: Domínio sem resultado.



Os números da partida não deixam dúvidas. Só no primeiro tempo, foram 8 finalizações do Fla contra apenas 2 do Inter. Isso mostra bem o que foi a tônica do jogo. Um Flamengo muito bem armado pelo Cuca, aliás desde os vacilos do Wellinton domingo que eu venho defendendo a volta do 4-4-2 com Toró e Willlians como cães de guarda e ontem deu mais do que certo. Nossos defensores foram impecáveis, contando também com o Aírton e o Angelim que dispensam comentários por sua raça de sempre.


Enquanto nossa defesa fazia muito bem o papel dela, o mesmo já não se pode dizer do ataque. Ataque que eu digo é fazendo referência ao finalizador porque chances nós criamos de sobra, mas definitivamente não temos alguém com competência suficiente para empurrar a bola para dentro das redes. A gente fica até de saco cheio de todo jogo ver e ouvir as mesmas coisas antes, durante e depois das partidas. Não adianta mais criticar, treinar e tão pouco ter aquela paciência de Jó que o Cuca vem pedindo com os homens de frente. Tá na hora de resolver a problemática e parar de inventar desculpas ou arrumar um jeitinho improvisando aqui e ali. E o nome da “solucionática” chama-se Adriano. E a cada jogo que passa nossos nervos vão ficando à for da pele com as inúmeras chances perdidas até que nosso herói reestreie.

Sorte a do Inter que de contou com a ineficiência do nosso ataque. E aquelas duas bolas na trave pareciam mais castigo do que falta de sorte nossa. Uma pena, pois a Massa que foi ao Maracanã não mereceu esse castigo pela festa e apoio que deu ao time durante os 90 minutos.


Quanto ao Inter, confesso que pensei que hoje os primeiros nomes citados no texto seriam os do trio D’Alessandro, Taison e Nilmar, afinal, antes do jogo parecia até que o Inter se resumia a esses três jogadores. E não era só impressão não. Em campo isso se confirmou. Anulados por nossos marcadores, o time deles não criou praticamente nada, salvo dois lances no final do jogo quando a nossa equipe já parecia esgotada e pisou no freio deixando os caras assustarem um pouco. Nada que nosso bom goleiro não pudesse salvar, pois como ele mesmo disse ao final do jogo, se a gente não faz, pelo menos também não levamos. E enquanto ele estiver garantindo isso dentro de campo melhor para todo mundo.

Por fim, o injusto 0x0 deixou um ar de nada resolvido e a parada vai ter que se decidir lá no Beira Rio. A coisa melhorou pro Inter por ter a torcida à favor? Talvez sim, mas depois do sucesso da nossa marcação aqui, não vejo tanta vantagem assim como ainda pode ser ouvido por alguns entendedores de futebol. Até porque um empate com gols nos dá a classificação e como o Inter vai ter que sair pro jogo, derepente seja mais fácil para nosso ataque deslanchar. Mas para que possamos tirar vantagem do 0x0 lá no Sul, vamos ter que jogar o oposto do que eles jogaram aqui. Não vai dar certo se nossa equipe ficar toda na retranca como os colorados fizeram (mesmo que muito por causa do que produzimos desde o início). A partida contra o Cruzeiro, mesmo não sendo uma decisão, provou que podemos jogar no mínimo levando perigo a qualquer adversário, em qualquer lugar e em qualquer competição, claro que obedecendo também o regulamento de cada uma.

Ainda não dá para desdenhar do poderoso ataque do Inter mesmo eles não tendo aparecido no Maraca. O jogo de volta mostrará o poder de fogo deles versus o da nossa defesa. Mais um duelo eletrizante e bonito de se ver como o de ontem. Enquanto isso vamos trabalhando na surdina as estratégias para sairmos classificados do Sul. As chances continuam 50% para cada lado. De quarta-feira não passa. Vamos ver quem tira maior proveito dessa porcentagem e sai vitorioso. “Vai pra cima deles Mengooo!”

Eduardo Matheus

13 de maio de 2009

O jogo pra levantar a moral

No papel, é inegável que o Inter tem um time melhor que o nosso, sobretudo na parte ofensiva. Do meio para trás nem digo tanto assim. Pra mim nossos laterais, volantes e zagueiros não devem nada aos do Colorado, desde que o Wellinton não volte a falhar, pois qualidade ele tem, mas confio no crescimento do garoto na hora da decisão.
Porém olhando para a trajetória das duas equipes até aqui, não vejo grande vantagem do adversário assim. Confira abaixo:





Por isso, apesar de parte da imprensa estar tratando o Flamengo como o patinho feio da história por enfrentar uma equipe muito bem compactada e com o melhor ataque no ano, os resultados comprovam que o Inter não é esse bicho de sete cabeças todo que consideram, pelo menos por enquanto na Copa do Brasil, principalmente fora de casa. Perdeu para o União-MT na estréia e não conseguiu eliminar a partida de volta contra o Guarani, adversários tão fáceis ou até mais fáceis quanto os que nós pegamos.

Só não estão fazendo ainda mais pouco caso do Fla porque sustentamos um bom retrospecto eliminando a equipe gaúcha na competição por duas vezes (1996 e 1997). Esse não-favoritismo nosso até certo ponto é animador, pois no passado recente não lidamos muito bem quando fomos considerados favoritos. Sem a badalação da imprensa é quando nosso time mais cresce em campo e hoje temos a chance de fazer isso. Uma oportunidade de ouro para jogadores como Emerson, Kléberson, Zé Roberto, Everton e o jovem Wellinton mostrarem seu valor.

Para isso não podemos entrar na onda da maioria e se apequenar diante da nossa torcida. A missão não será fácil, mas o time precisa se impor, jogar como Flamengo, abrir o placar e não tomar gols. Se do lado de lá têm vários grandes jogadores, aqui também temos quem cresce em decisões e pode fazer a diferença. Bruno, Juan, Ibson e Angelim merecem respeito e nossa total confiança. O Cuca, caso não consiga efeito suspensivo, pode dar mais sorte e observar melhor a equipe de cima, nas cabines. Aliás, para quem é supersticioso, com o Cuquinha a gente ainda não perdeu e estamos a cinco jogos sem derrota dentro do Maraca. Isso tudo não conta tanto depois que a bola rolar. O que vai ser colocado à prova é a nossa raça, determinação e estratégia. E para começar bem a temporada pós campeonato estadual, a primeira e grande batalha também será travada com a camisa 12.

Edu Matheus

11 de maio de 2009

Nem Freud explica.

Não entendo o contrassenso da nossa torcida. Muitos dizendo que não querer Lúcio Flavio porque, segundo estes ‘do contra’, além de estar mal no Santos, ele é lento e se esconde do jogo nos momentos decisivos. Em contrapartida, tem mais gente a favor da vinda do Wellinton Paulista do que eu pensava que poderia ter.

Pra quem não lembra, é aquele atacante ex-Bosta que os comentarista da Globo adoravam lembrar a ‘triste trajetória’ até se firmar como profissional e babar ovo filmando seus pais que sempre estavam nas arquibancadas fazendo uma espécie de fã-clube, com faixas e cartazes. Ele sempre deixava sua marca contra o Fla, fez gol em todas as vezes que nos enfrentou e dizia ter sorte contra a gente. Foi artilheiro do carioca do ano passado com 14 gols e foi escolhido para a seleção do campeonato.

Não dá para entender. À primeira vista, a ‘troca’ do Zé Roberto por esse jogador é mudar seis por meia dúzia. Levando-se em conta o que joga os dois então é um absurdo. Mas como atualmente nem um e nem outro estão jogando nada versus nada em seus clubes, a aposta acaba sendo válida. Mesmo assim, ainda acho mais fácil o Zé Preguiça acordar lá em Minas do que o Wellinton Paulista resolver os problemas do ataque (para cardíaco) do Flamengo.

Por essas e outras que cito nossa torcida como incoerente. Aprovam a vinda de uma cara que nem é isso tudo e vem sendo reserva na equipe dele e recusam outro que, bem fisicamente e encaixando no esquema de jogo, tem bem mais possibilidades de dar certo pelo que sabe jogar, que é o caso do Lúcio Flávio.

Tudo bem que o clube está tentando reduzir a folha salarial (ou pelo menos parece) e o custo-benefício do Zé estava dando prejuízo, mas por outro lado o time perde um jogador que em tese seria ‘o maestro’ do meio campo e acaba continuando com essa lacuna à ser preenchida para que a bola chegue limpa aos centroavantes sem aquela dependência dos alas, o que torna o time sempre previsível demais.

Então porque não o Lúcio? Ele também se vier, vai vir ganhando menos do que ganha no Peixe (cerca de 180 mil) e além de entender a filosofia do Cuca, deve estar com muita gana de vencer com a camisa de um time de verdade assim como o Cuca estava necessitado de títulos até a conquista do Estadual.

Por outro lado, se falam que o Josiel só faz gol fácil e não resolve o problema de ataque do time, quem pensam que o ex-botafoguense é com seus 14 gols no Carioquinha, apenas 4 a mais que o preterido Josiel? Quero muito queimar minha língua e que possa arrebentar mesmo com a camisa rubro-negra, mas se é para ser realista dentro do quadro que estamos vendo, é bem mais fácil o meia dar certo que o atacante, se não vieram com a urucubaca botafoguense.
Não venham querer justificar dizendo que o Lúcio foi um dos que protagonizaram o chororô de 2008 (na verdade, literalmente chorar mesmo ele não chorou) ou que seja isso ou aquilo. Por fim, os dois acabaram deixando o alvinegro carioca por causa de atraso de salários, o que não deve acontecer no Flamengo já que temos uma diretoria muito profissional e competente tanto quanto uma parte da nossa torcida é coerente.

Eduardo Matheus.

10 de maio de 2009

Cruzeiro 2x0 Flamengo: Ou muda, ou vai ficar na pista!


Vou ser bem sucinto:

A derrota por 2x0 para o Cruzeiro neste domingo serviu para constatar algumas coisas:

Nosso time não é ruim. Jogando contra time que sai para o ataque, consegue jogar de igual para igual. Quando o adversário retranca, passa sérias dificuldades quando vai criar jogadas de gol.

Wellinton foi o nome do jogo. Ou melhor, o nome do fracasso. Ou desfaz o esquema de três zagueiros e escala Aírton e Angelim lá atrás com os laterais revezando ou passaremos sufoco com o desesperado jovem revelação. Essa mudança é para ontem! Vale tanto para o Brasileiro quanto para a Copa do Brasil (principalmente). Para o bem do próprio Wellinton.

Juan e Ibson são os motores do time. Com eles às vezes já é ruim, sem eles pior fica. Os dois tem créditos e precisam de moral da torcida para sempre renderam o que podem e consequentemente o time andar.

Emerson mais uma vez foi uma negação. Continuando assim, vamos ter que admitir que não é só fisicamente parecido com o ex-pivô rubro-negro Sousa. Não consegue dar sequencia a uma jogada sequer. É esforçado, mas gol que é bom nada!

Por fim, já começamos o campeonato perdendo 3 pontos bobos que podem fazer falta lá na frente, esse foi um dos erros cruciais do ano passado.

Ainda não é hora de se desesperar. Longe disso. Não é a primeira derrota que vai nos fazer mais fracos e nem se vencêssemos seríamos mais fortes. Ainda brigamos pelo título, até que me provem o contrário. Mas os erros precisam ser corrigidos e o Imperador precisa estrear o quanto antes.

Eduardo Matheus

9 de maio de 2009

Destroça a Raposa Mengão!

Para alguns torcedores hipócritas a temporada só começa agora. Sim, aqueles que fingem fazer pouco caso do Carioquinha e das primeiras fases da Copa do Brasil dizendo que ambas as competições não interessam e, o que realmente vale é o Brasileiro. Pronto, já podem sair do armário. Chega de fingir não comemorar o Estadual e libertem-se no Brasileiro.

Neste domingo o Mengão estreia e para começar a todo vapor tem jogo duro contra o Cruzeiro fora de casa. Agora é hora de matar um leão por jogo, afinal, o Brasileiro ainda é obrigação. Já começamos com a torcida empolgada pelo bom aproveitamento do time na temporada até aqui com apenas 2 derrotas. Queiram os cornetas ou não, só perdemos duas vezes e embora o caminho até aqui tenha sido teoricamente fácil, temos mesmo é que valorizar o nosso bom retrospecto e parar de esnobar os fracos adversários que destroçamos. E por falar em retrospecto, o nosso contra a raposa no Mineirão não é nada bom. Não vencemos lá a sete ano e meio. E para quebrar esse tabu vamos ter que jogar com muita inteligência e ousadia.

Não se sabe se eles vão com o time reserva ou titular. Ao que tudo indica é força máxima. Do nosso lado o Cuca já adiantou que vai com os melhores. E tem que ir mesmo. Já chega de perder lá dentro do galinheiro.
E nossa estratégia vai ser manter o time que jogou contra o Fortaleza. Certamente o Cuca está preferindo assim visando a decisão de quarta, pois é preciso fazer esses caras pegarem um entrosamento maior para ir com tudo também pra cima do Inter. Eu faria uma mexida, acabando com os três zagueiros de origem e colocando o Everton Silva na lateral direita, mas acho meio difícil o técnico abrir mão de uma zaga mais retranqueira na casa do adversário.

Bom, nessa formação que deve entrar em campo idêntica à de quarta passada jogamos apenas o necessário para matar o jogo na hora certa. Resumindo: a atuação no Ceará só valeu pelo segundo tempo. E o que a gente espera é que o time continue com a mesma pegada daquele segundo tempo nessa estreia contra o time celeste, porque depois pode ser tarde demais se tiverem um apagão na primeira etapa Porém o que importa mesmo é vencer. Além de começar com pé direito, a vitória nos dá uma moral importante para a sequência na Copa do Brasil.

A torcida Fla-BH com certeza vai marcar presença fazendo sua parte. O time tá querendo - como gosta de falar Renato Gaúcho - e a fase é boa. Então vamos aproveitar que ainda não perdemos fora, encaçapar o primeiro considerado bicho papão do campeonato brasileiro e mostrar que o Mengão do Imperador vai entrar para brigar pelo caneco. Acredite quem quiser. Eu acredito.

Eduardo Matheus

8 de maio de 2009

Um breve alerta ao Imperador.

A gente sabe que apesar do apelido de Imperador que remete a poder, autoridade e de certa forma até temor (no caso, por parte dos adversários); Adriano não é nenhum santo. Todo mundo conhece o gosto do jogador por uma ‘cervejinha’ e alguns rabos de saia. Principalmente quando se aventura pelas bandas de Vila Cruzeiro, comunidade onde nasceu, e também pelas badaladas casas noturnas do Rio. Adriano é do povão. Gosta de estar perto de todo tipo de gente, desde as que prestam às que não prestam tanto assim. Mas o fato é que ele se sente bem desse jeito. É como ele se sente feliz e todo mundo tem que respeitar.

Porém Adriano é um jogador conhecido internacionalmente . Então é quase impossível fugir dos paparazzi’s que vez por outra estão publicando fotos e notícias da ‘vida particular’ de celebridades como ele.
Além de famoso, Adriano é atleta. Ou melhor, foi essa condição que o fez conquistar toda essa fama, portanto, é preciso que em sua cabeça as coisas estejam muito bem resolvidas neste novo retorno ao futebol brasileiro. Agora a responsa é maior ainda porque ele está defendendo o clube de maior torcida do país, além de ser o que é declaradamente apaixonado. Lá no São Paulo ele chegou como aposta, como alguém que precisava recuperar o futebol e a auto-estima, então qualquer insucesso não seria tão imperdoável assim. Aqui ele não só chega por vontade própria, o que por si só já sana qualquer baixa-estima como também vem com a obrigação de corresponder às expectativas da torcida rubro-negra. Ta aí dois motivos simples, porém bem fortes para se esperar de Adriano comprometimento com a camisa vermelha e preta.

O que ele vai fazer ou deixar de fazer fora de campo é com ele mesmo. O que interessa pra nós é o que ele vai aprontar pra cima dos adversários. E sabemos que só vai conseguir aprontar alguma coisa se cumprir à risca as recomendações que lhe forem impostas na Gávea. E olha que aqui é bem mais fácil seguir essas responsabilidades do que lá fora. Por exemplo, lá jogador tem um horário para estar dentro de casa, não pode esquiar nem praticar qualquer outro esporte ou exercício que comprometa seu físico, fora uma série de outras normas que os clubes europeus estabelecem. Por aqui Adriano vai ter toda liberdade do mundo. Provavelmente não vai querer praticar nenhum outro esporte que comprometa sua condição física. Porém o que pode desviar o foco do nosso Imperador são as mulheres que por muitas vezes são literalmente um pedaço de mau caminho. Mesmo assim precisa se controlar e tem de estar ciente de seus atos extra-campo, ou a pressão positiva que já existe antes mesmo de estrear só vai aumentar negativamente caso resolva se perder no meio da salada mista (as mulheres-fruta), no meio de esportes como levantamento de copo e lugares inconvenientes para quem se dispõe a jogar bola.


Eduardo Matheus

As 12 torcidas mais fanáticas do Brasil

07.05.2009

Confira abaixo o ranking com os 12 times com as torcidas mais fanáticas do Brasil. Foram analisados as médias de publico anuais dos times no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil, nos campeonatos estaduais e na Libertadores da América, (Desde 1971) O Fato é que qualquer opinião contrária é puro fanatismo dos torcedores. Lembrando que esse ranking é de torcidas mais PRESENTES e não aquela que canta mais, que vende mais camisa ou algo do gênero.

Pontuação:
Campeonato Brasileiro: 15 pontos
Copa do Brasil e Libertadores: 10 pontos
Estaduais: 5 pontos.

Ranking - As 12 torcidas mais fanáticas do Brasil.

1º - Flamengo 215 pontos.
2º - Atlético MG 210 pontos.
3º - Internacional 165 pontos.
4º - Bahia 155 pontos.
5º - Corinthians 145 pontos.
6º - Palmeiras 105 pontos.
7º - Grêmio 90 pontos.
8º - Fluminense 85 pontos.
9º - Vasco da Gama 75 pontos.
10º - Santa Cruz* 75 pontos.
11º - Cruzeiro 60 pontos.
12º - Coritiba 55 pontos*

O Santa Cruz e o Vasco da Gama ficaram empatados com 75 pontos, mas o time carioca leva vantagem pela média de público no campeonato brasileiro.

Fonte: Blog da Redação

7 de maio de 2009

Bem-vindo Imperador! A casa é sua!

Num tempo em que muito se fala que não existe mais amor à camisa, pelo menos a Nação rubro-negra não pode dizer o mesmo a partir de agora. Em menos de três meses tivemos duas grandes provas de que se tratando de Flamengo, nem sempre dinheiro passa a ser tudo na vida. Émerson e Adriano, a provável nova dupla de ataque surgiram de uma hora para outra. Um se apresentou como o Sheik dos Emirados Árabes, como o apelido indica, o atual camisa 11 é cheio da bufunfa, mas ainda existia um vazio a ser preenchido diante de tantos milhões conquistados nas arábias: a felicidade de estar onde sempre sonhou, no seu clube de coração. E foi abrindo mão da condição de ídolo nas terras asiáticas e de muito mais grana que o Sheik - agora da Gávea - manifestou o desejo de vestir a camisa flamenga e dar alegrias à torcida.

E se ninguém conhecia e nem ao menos tinha ouvido falar do Emerson, por outro lado um outro apaixonado pelo manto chamado Adriano, mais conhecido como ‘O Imperador’ também resolveu dá as caras por terras brasileiras. Depois de ter nome publicado na imprensa até como morto, doente e depressivo, apareceu com uns papos muito esquisitos. Primeiro disse que estava dando uma parada para repensar a carreira nos próximos meses pois se encontrava infeliz no futebol italiano. Muitos não entenderam, alguns criticaram, mas só de saber que Adriano pretendia se desligar da Inter e estava aqui no Rio, coisas começaram a passar pela cabeça da Nação rubro-negra e aos poucos a ponta de esperança de contar com o Imperador com a camisa do Mengão nesta temporada foi aumentando.
E ainda na entrevista coletiva que deu respondendo se teria chance de atuar em algum clube brasileiro, revelou em tom de brincadeira que se isso acontecesse, só poderia ser no ‘Mais Querido’, caso contrário, sua avó o mataria. Porém como toda brincadeira tem um fundo de verdade, não demorou muito e Adriano anunciava seu desligamento junto ao clube italiano dando pistas ainda maiores de que o sonho de sua avó e sua família flamenguista seria realizado novamente.

Conclusão: tudo malandragem do nosso boleiro carioca. A conversa à fiada de que teria perdido a vontade de continuar jogando bola era tudo pretexto calculado para voltar pra casa.
E não deu outra. Em menos de um mês de anunciada sua aposentadoria provisória, as evidências foram se confirmando e nesta quinta-feira o contrato foi sacramentado.
O Imperador voltou e com ele a alegria foi retomada. Independente do desenrolar das transações para contrata-lo, já seria um baita reforço para um setor tão criticado do time que há tempos não corresponde. Sabendo que o clube dessa vez não quis fazer loucuras para contar com a estrela e ainda deve ter algum retorno por conta do efeito marketing que o nome causa, já é mais um certo alívio.

Agora só resta entrar em forma e cumprir com as palavras ditas à Massa em sua reapresentação de que quer nos dar muitas alegrias. Apoio não vai faltar, aliás, já vem sendo dada toda moral até mesmo antes dele assinar as papeladas.
A ansiedade vai ser grande até a estréia, mas é importante que seja cumprida todas as etapas antes de entrar em campo e fazer tudo aquilo que o levou hoje à condição de Imperador, agora com um acréscimo no apelido para ‘Imperador do Rio’. E se tem gente que ainda acha que hoje em dia só existe amor ao euros e dólares dos clubes estrangeiros, fica aí uma prova de que ainda há algumas raras exceções. Mesmo que ainda não se saiba até que ponto esse ‘novo amor’ possa tapar a ganância humana.


Eduardo Matheus

6 de maio de 2009

Vem que vem Inter! Sou + Mengão!


Inteligência e seriedade. Essas foram as características do Flamengo que destroçou mais um tricolor na temporada. No primeiro tempo cozinhamos os cabeças-chatas como quem não queria nada. Mal sabiam eles o que os esperava na segunda etapa. Só com a lábia, o mestre Cuca deu aquela pitada de gosto ao jogo que andava meio sem sal. Acertou o posicionamento do meio campo para frente e o time logo de cara abriu a porteira. A partir daí foi jogo de um time só e os 3x0 construídos com facilidade acabou ficando muito barato pelos espaços que o time teve e literalmente esnobou a chance de ampliar o placar.

As lembranças dos fracassos pós título estadual nos anos anteriores passou longe da cabeça dos nossos guerreiros. Sobretudo de jogadores como Kléberson que mais uma vez cresceu no segundo tempo e abriu caminho à vitória, e Juan que mostrou de novo que é um dos principais nomes desse elenco, talvez até mais que Ibson e Léo Moura. Destaco também a atuação segura do Wellinton que eu vinha criticando, porém nesta partida foi impecável, substituindo muito bem o Capita e merece meus elogios, embora ainda acho que esteja meio cru para assumir de vez a posição.

Agora apesar do início do campeonato brasileiro já no próximo domingo, será impossível deixar de comentar durante esses dias o próximo confronto na Copa do Brasil. E a bola da vez é o Internacional. Unanimidade na imprensa e considerado por muitos o melhor time do país, o Colorado é um dos grandes favoritos para a conquista da competição com um time que conta com craques como D’alessandro e Nilmar.

Tenho ficado bastante intrigado nesses dias quando comecei a ouvir de certos rubro-negros em relação a batalha contra o time gaúcho. Se depender da confiança de alguns é melhor nem irmos para a partida. É uma palhaçada tremenda ficar colocando o Inter nas alturas enaltecendo as virtudes do rival e esquecer do seu próprio time. Como é que é Nação? Quem é o Inter para fazer-se tão superior a nós desse jeito? Não sou hipócrita de dizer que temos um time melhor. Confesso que eles estão alguns degraus acima no que se refere ao acerto do time em campo e na qualidade de alguns jogadores, mas e daí?

Todo mundo lamenta a extinção da fórmula mata-mata do campeonato brasileiro porque era a forma de disputa que o Mengão mais crescia na hora do vamos ver e agora vejo gente desanimada no momento em que voltaremos a fazer um grande jogo eliminatório e talvez o mais importante da temporada até o momento quando precisaremos do apoio e do OTIMISMO incondicional da Massa. Isso não significa que vamos vencer, mas jamais podemos nos dar por vencidos desse jeito. Afinal, se não der na técnica, na raça e no grito da Massa sou mais o Fuderosão!

Então a partir de hoje vamos parar com esse papinho furado de ‘eles tem esse’, ‘eles tem aquele’, ‘eles são assim’, ‘eles são assado’. Vamos nos preocupar com a nossa equipe e fazer nosso papel em nas arquibancadas e na hora de bater de frente veremos quem é quem, como gosta de filosofar o Muralha. Enquanto isso temos que apagar por alguns instantes o Inter da cabeça e focar no Cruzeiro que será outra pedreira no final de semana pela estréia no Brasileirão fora de casa. E se for preciso alguma motivação para relaxar até lá, nada melhor que pensar no retorno do Imperador ao lugar de onde nunca poderia ter saído. Nesta quinta-feira ele chega para assinar as papeladas e tomar posse do posto de craque no time que anda meio em baixo. E com muita fé, vamos acreditar que daqui para frente ainda mais coisas boas fluirão à favor das cores vermelho e preto.


Eduardo Matheus

5 de maio de 2009

Fla x Fortaleza: Mudando o foco

Desde que vi a possibilidade de cruzamento com Fortaleza ou Paraná pela Copa do Brasil, de cara optei pelo time paranaense. Não que nosso retrospecto seja dos melhores pelas bandas da região sul do país, longe disso. Mas observando por alto os dois clubes, considero mais chato jogar contra o clube cearense no Castelão lotado a enfrentar o decadente ex-time do nosso artilheiro Zé Bob.

Agora com o tricampeonato do tricolor nordestino a missão de voltar pra casa com a classificação para as quartas de final passou a ficar um pouco mais casca grossa. Em contrapartida nós também levantamos a taça no estadual e vamos com a mesma moral que o time deles para o jogo, como disse o Cuca, é mais fácil frear o chamado ‘oba-oba’ que motivar o grupo após a perda de um título.

Pois bem Cuca, pela primeira prova de fogo você passou que foi trazer o Penta Tri pro Mengão, embora já estivéssemos mais que gabaritados e predestinados a essa condição. Agora chegou a hora do vamos ver na Copa do Brasil e muito em breve nos jogos pontuais do Brasileiro. Qualquer escorregão pode lhe custar caro e a trajetória depois do primeiro título como treinador pode se tornar conturbada. Por isso, nesta quarta e já no próximo domingo é bom que você consiga manter esse espírito vencedor que paira sobre a camisa flamenga. A partir de agora não queremos assistir ótimas exibições. Isso até deixamos para segundo plano por enquanto, pois se o time não conseguiu tirar proveito do Carioca para exercer esse futebol envolvente, será bem mais complicado exigir isto agora que a parada aperta. Faça esse time jogar ao menos o suficiente contra o Leão para sairmos com o passaporte carimbado rumo a próxima fase. Até porque não dá para cobrar muita coisa tecnicamente depois do desgaste físico e psicológico que tiveram no domingo, além do pouco tempo de treinamento para o jogo de hoje. Porém não podemos abrir mão da organização, raça e postura de Flamengo dentro do campo.

Suponho que a equipe vá atuar nos contra ataques. Confesso que isso me preocupa bastante, principalmente pela tentativa frustrada de querer matar o jogo contra os chorões nos contra golpes e por fim ter cedido o empate. Ficou mais que provado que nosso time se complica quando tenta utilizar dessa estratégia de jogo, e como dito anteriormente, agora que não tivemos tempo ideal para treinar essa tática, o risco se torna maior.

Não vou citar os vacilos dos anos anteriores para alertar contra qualquer provável tropeço, até porque acho que isso aterroriza mais que alerta, e nem vou usar como justificativa o tal do ‘oba-oba’ caso isso volte a acontecer (tomara que não), pois vejo que diferentemente de 2007-2008, esse ano estamos bem mais focados para a primeira partida pós título estadual. Resta converter esse foco em sucesso e dar mais um passo em busca do próximo tri no ano. Eu acredito. E como diz uma das músicas cantadas pela torcida: “Vamos Flamengo não podemos perder. Vamos Flamengo vamos, vamos ganhar!!!”


Eduardo Matheus

Nossa gratidão ao Capita


Fábio Luciano chegou ao Fla em 2007 para livrar o clube do rebaixamento naquele ano. Não só salvou o time, mas nos levou à sensacional arrancada que classificou para a Libertadores seguinte. Conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2008. Esse ano levantou o caneco do Penta Tri Estadual.

Seu caráter, sua personalidade e principalmente sua raça e técnica demonstradas fizeram dele um ponto de referência dentro e fora das quatro linhas. Fora delas, era ponte entre a diretoria e o restante do elenco, fazendo com que os demais jogadores estivessem sempre a par dos problemas financeiros tais como atraso de salários e outras situações corriqueiras que infelizmente acontecem ano após ano no clube. Com a camisa 3 o Capita arrebentava. Dava aula de zagueiro. Chutão pra frente quando era necessário e precisão no bote contra o adversário na maioria das vezes. Homem de poucas faltas duras, bom cabeceador na área adversária, consciente nas saídas de bola.

Agora em sua despedida dos gramados, o que fica é a sensação de grande perda. Não que seja tão difícil encontrar outro bom zagueiro tecnicamente, mas o Capita não era somente um bom guardião da zaga. Assim como seu companheiro Angelim, Fábio representava muito bem as cores do Mengão. Conquistou forte identificação com a torcida e tinha enorme confiança do restante do elenco. Outro desses sim será muito difícil encontrar novamente.

Infelizmente nosso xerife resolveu parar após essa conquista. No começo meio que pegou todos de surpresa, pois apesar de sabermos que não continuaria por tanto tempo, não imaginávamos que sairia tão precocemente ainda nesta temporada. A gente lamenta, porém não há o que fazer. A decisão já foi tomada e nem os pedidos de ‘fica Capitão’ que vinha das arquibancadas e dos companheiros foram suficiente para o fazerem mudar de idéia, embora o tenham comovido muito. Isso só mostra o quanto ele tem de personalidade e faz com que possamos respeitar ainda mais sua decisão mesmo que ainda contrariados.

A torcida agora é para que muito em breve retorne ao clube a fim de ajudar a colocar ordem na casa. Aliás, já se cogita essa possibilidade pelo próprio Fábio após a confirmação do desejo de Kleber Leite em contar com ele entre os dirigentes.
Hoje Capita, só temos a agradecer todo carinho que você sempre demonstrou por esse escudo. E não foram apenas palavras proferidas, mas sim dedicação e raça em cada partida. Você conquistou nossos corações em tão pouco tempo, mas a gratidão ficará para sempre.
Desejamos toda boa sorte do mundo nessa nova etapa e ainda mais sucesso no seu retorno ao ‘Mais Querido’, o que também é de grande vontade nossa. Você foi, é, e sempre será “o cara”. Obrigado por tudo.

Eduardo Matheus

4 de maio de 2009

OBRIGADO!


Não teve síndrome de América-ME e muito menos a sina de azarento do Cuca deu as caras. Hoje o Flamengo é o time mais feliz do Rio de Janeiro e o Cuca é o técnico mais pé quente do país. O enredo do Tri não mudou. Como sempre um jogo cheio de fortes emoções e um grande herói. Após o jogo, lá no Maraca mesmo pensei logo: “Agora vão pegar no meu pé na comunidade do Flamengo e jogar na minha cara o dia de hoje sempre que eu voltar a dizer minhas opiniões em relação ao Bruno” (quem me conhece sabe que opiniões são essas). Quem me conhece sabe também que o dia que tivesse que elogiá-lo, assim eu faria. E isso não é ser incoerente ou “dois papos” como diria os malandros aqui do morro. Isso também não quer dizer que minhas teses mudaram da água para o vinho. É preciso reconhecer sua belíssima atuação nessa final, mas num todo, pra mim ainda falta um caminho considerável para chegar à seleção, por exemplo.




E por falar em chegar, ontem o time me surpreendeu de início. Chegou chegando na partida com um início arrebatador, emplacou logo 2x0 no MVE - Mini Vice em Evolução - e deu a entender que esculacharia geral. No intervalo comentei para mim mesmo que estaria muito bom para ser verdade a vantagem conquistada nos primeiros 45 minutos. Que seríamos Tri não tinha dúvidas, porém da forma fácil fácil como estava acontecendo não me cheirava bem. E para minha surpresa e acredito que de grande parte da torcida ainda presenciávamos a bela atuação de Kléberson com dois gols e nenhum chute torto de longa distância. Realmente o primeiro tempo vinha sendo um tanto quanto atípico, mesmo com os desfalques da cachorrada.




Mas como uma boa final envolvendo o Flamengaço tem que ter uma dose de sofrimento e angustia, o inesperado aconteceu e na segunda etapa permitimos o empate e por pouco a virada. Tudo porque o time recuou ao invés de voltar com a mesma pegada. Uns creditam a culpa ao Cuca pelo relaxamento na etapa final. Eu já não creio que este seria ‘O vilão’ caso perdêssemos o jogo. O time recuou porque quis e não porque alguém mandou. Pelo que se conhece do Cuca, com sua filosofia de times bastante agressivos (mesmo que no momento não tenha material humano para tanto), duvido muito que ele tenha mandado recuar daquele jeito. Porém isso agora já não importa muito, então prefiro crer em sua justificativa na entrevista coletiva quando disse que o time não entendeu a nova postura tática do Botafogo no segundo tempo e por isso ficou perdidão em campo. Mas enfim, o fato é que tudo acabou por ser decidido nos tiros de 11 metros.




Apesar das minhas opiniões muitas vezes divergirem da maioria em relação ao Bruno, uma coisa acho que todos concordam. Se a decisão fosse para as penalidades como aconteceu, nossa tranqüilidade seria bem maior que a deles, pelo menos no que diz respeito aos goleiros, pois a distância do Bruno para o Renan é imensa. Por isso, desde que o árbitro apitou o final de jogo o Mengão já colocou uma mão na taça. E para colocar as duas, bastou ‘o melhor goleiro do Brasil’ (não acredito que estou falando isso... hahaha) pegar duas cobranças, se consagrar com papel de destaque na história do clube e junto com a Nação correr para o abraço.




Como muito bem disse o ‘fenômeno’ Ronaldo Angelim, nada mais justo e merecido que esse título fosse para a Gávea, pois o destino seria muito cruel se a galera do ‘mosaico amarelo’ saísse sorrindo do Maraca. Não podia dar outra. O chororô não podia parar antes do Penta Tri do Mengão. E não dá para deixar de citar mais uma vez o nosso show nas arquibancadas. Primeiro a nossa torcida engoliu a dos chorões e só não tivemos parte da amarela deles destinada a nós por recusa da nossa própria torcida, pois a PM cogitou essa possibilidade ao perceber que tinha muita gente sufocada no lado rubro-negro. Depois, o que foi aquilo que a Urubuzada fez? Nunca vi nada parecido. Resumindo: um exemplo a ser seguido pelas outras organizadas do Fla e do país. Simplesmente fodástico! Quanto à essas outras organizadas, apesar de não terem proporcionado tamanha surpresa, não deixaram de ser belas como de costume e juntas fizeram toda a Massa empurrar o time atrás desse caneco.



Aos demais, comissão técnica, massagistas, enfim, a galera que trabalha nos bastidores e faz nossos guerreiros correrem por nós, vai meu muito obrigado. E aos protagonistas dessa histórica conquista, os jogadores, também deixo meu OBRIGADO em letras garrafais. OBRIGADO por fazerem felizes milhares de flanáticos espalhados por esse mundo.
“Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo”.

Eduardo Matheus

2 de maio de 2009

E essa taça vamos conquistar!


Ansiedade, superstição, euforia, otimismo, prece. Esses são alguns dos componentes que antecedem uma decisão de campeonato. E quando se trata de Flamengo x Botafogo tudo isso se intensifica devido a rivalidade dos dois times nos últimos anos. E dessa vez a nossa obsessão é pelo penta tricampeonato além da hegemonia no futebol do Rio de Janeiro.

Nesse domingo são todos contra uma Nação. A torcida arco-íris vai tentar ser o 12º jogador deles, mas não adianta. O Manto preto e vermelho é mais forte e vai prevalecer em cima da cachorrada contra tudo e contra todos. O chororô já está sendo ensaiado desde a semana passada. O temor da torcida alvinegra é tamanho que nem parece uma decisão entre times do mesmo estado. Cadê você que depois da Taça Guanabara enchia a boca para mandar os outros correrem atrás pois já estava na final do campeonato? Cadê você que se gabava de ter o melhor time taticamente montado da competição? Cadê você que fez ressuscitar avô, bisavô e tataravô para a final contra o Resende e foram todos contentes lutar pela chance de ser vice de novo do Fuderosão? Cadê você?

Não adianta vir com esse papinho furado de que em campo são onze contra onze. Contra os chorões isso nem cola mais. Só de ver oitenta por cento do Maraca Flamengo, a perna pesa, a mente não responde e a coordenação dos movimentos ficam comprometidos em quem teve a infelicidade de travar a última batalha contra o Mais Querido. O eco das vozes flanáticas dá uma força sobrenatural aos soldados rubro-negros que ficam enfurecidos a cada dividida, a cada chute, a cada disputa de bola. O balanço dos braços que protagonizam um lindo efeito na coreografia que vem das arquibancadas regem os toques de bola. As músicas entoadas empurram o time até o momento de explosão e êxtase. A bola na rede adversária completa o mais belo show visto entre as telas de TV, páginas de jornal e por olhos humanos. A hora está chegando. O coração começa a bater mais forte. Se você não é rubro-negro, trate logo de correr. Se você faz parte dessa Nação junte-se a nós nessa guerra. Quem viver verá.

Eduardo Matheus