Saudações Rubro Negras!

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30 de março de 2010

Sequência Frenética:


07/04 - Flamengo x Univ. de Chile (4ª rodada - Liberdadores)

11/04 - Flamengo x Vasco/Flu (Provável semifinal da Taça-Rio)

14/04 - U. Católica x Flamengo (5ª rodada - Liberdadores)

18/04 - Flamengo x ? (Final da Taça Rio)

21/04 - Flamengo x Caracas (6ª rodada - Liberdadores)

25/04 – Flamengo x Botafogo (1ª jogo - Decisão do Carioca)

02/05 - Flamengo x Botafogo (2º jogo - Decisão do Carioca)

Chegou a hora Nação! O 12º jogador tem de começar a entrar em campo! Até agora foi só o aperitivo, chegou a hora de separar os homens das crianças! Torcida e time juntos, segura que eu quero ver!

29 de março de 2010

Pet 2009: Lobo em pele de cordeiro? Volta Rambo!

Depois de semanas e mais semanas de polêmicas na Gávea, quando todos pensavam que a poeira estava abaixando, eis que Petkovic resolve conceder entrevista e criticar deus e o mundo.Atitude que nos faz indagar se realmente o sérvio pretende continuar na Gávea e encerrar a carreira no clube “por cima” e pelas portas da frente como exemplo de craque e ídolo. Ou se cogita iludir e decepcionar a Nação com uma possível transferência para um time rival carioca como ameaça seu empresário. Digo ameaça porque não creio muito nessa chance. Pra mim, é muito mais jogada de marketing do que propriamente dito proposta. No mínimo o que deve ter tido são sondagens e só. A demora no acordo de renovação contratual, o que tem deixado o jogador claramente insatisfeito e a própria auto-valorização financeira, fazem com que o mesmo levante a possibilidade de deixar o clube. Mas, talvez por não suportar mais tanta insatisfação com sua condição atual como reserva, aliado ao desentendimento no início do ano que acarretou no seu afastamento do grupo, Pet acabou externando sua fúria com o técnico, dirigentes e sutilmente a alguns jogadores.

Porque isso em véspera de reunião que decide sua permanência? Pet esperava que respondessem suas críticas para que ele saísse mais uma vez como o coitado injustiçado da história. Sabiamente, depois de um puxão de orelha da nossa presidente, Marcos Brás fez como se nem fosse com ele e não revidou as provocações. Porém, o clima entre jogador, técnico e o grupo que já não vem bem não é de hoje, deve permanecer nada amistoso como no ano passado.
É evidente o ciúme de Petkovic e sua mudança de comportamento. O jogador amigo e compreensível de 2009 deu lugar ao velho e conhecido Pet arrogante, antipático e “incompreendido” dos tempos do Flamengo de Edilson. Que o Brás não é nenhum santo e tampouco a parte com a razão é evidente. Porém, cabia ao Pet de 2009 dar a volta por cima e mostrar em campo o quanto é importante para o time assim como tem feito o Imperador (a quem deu uma cutucada por causa das tais regalias e etc) diante do turbilhão de críticas e calúnias bem mais pesadas as quais a mídia tem publicado.

Petkovic é ídolo e isso não está em discussão. O que se debate é o seu comportamento nada condizente com um jogador de 37 anos, que conhece muito bem onde e com que está lidando e, sobretudo, diante de situações desagradáveis que ele expõe e faz questão de alimentar provavelmente por saber que tem parte significativa da torcida ao seu lado. Ao que parece, Pet não se incomoda nem um pouco com a instituição. O que importa para ele é a sua condição como ídolo perante a torcida e nada mais. Ano passado foi lobo em pele de cordeiro, afinal estava por baixo, desacreditado. Bastou resgatar o status de ídolo que voltou a manifestar seu lado problemático e encrenqueiro, o que ao contrário de Adriano, não faz parte de nenhum desvio psicológico. Muito pelo contrario. Infelizmente as atitudes do sérvio parecem bem calculadas. Lamentável para um jogador que já nos deu tantas alegrias e conseguiu a façanha de, em grande forma, surpreender o país com um futebol elegante, objetivo e encantador. Volta Rambo!

22 de março de 2010

Patrícia Amorim: superando expectativas criando novas perspectivas.


Patrícia Amorim é o nome dela. Já deu uma boa arrumada na casa calando a boca de muito marmanjo que andou querendo difamar e jogar a MULHER para escanteio já nas campanhas eleitorais.

Em pouco mais de três meses a presidenta já fez mais que certos ex-dirigentes. Manteve a base do time hexacampeão, trouxe patrocínios tanto para o futebol quanto para o basquete, vem reforçando equipes de esportes olímpicos, liberando reformas na sede do clube e vem falando constantemente no desejo de melhorar as instalações do CT em Vargem Grande. Já Conseguiu um número bastante expressivo de sócios para o pouco tempo de mandato. Promoveu o pacote de ingressos para a primeira fase da Libertadores. Fechou parceria com o CFZ do Galinho Zico e vem estreitando os laços com o ídolo para propostas futuras. Vem mantendo os salários em dia, algo não muito fácil na Gávea. Tudo sem muito alarde. Aliás, como ela mesma prometeu que, ao contrário dos mandatários anteriores, iria falar menos e trabalhar mais.


Aparece no momento certo e não faz tipo para os jornalistas e suas câmeras. Sempre muito simpática, tem conseguido administrar o seu cargo como presidente do Maior Clube do país, sua posição na câmara dos governadores e ainda arranja tempo para entrevistas em programas de TV de diversos gêneros. Isso quando não resolve marcar presença num treino ou ir ao encontro do time no aeroporto. Geralmente trajando preto e vermelho, representando o Flamengo com classe e elegância onde quer que esteja. Afinal, quem disse que simpatia também não faz com que ganhe pontos nas mínimas coisas?

É assim que Patrícia Amorim tem conquistado a confiança e o respeito do torcedor, a quem chama de aliado, dos funcionários do clube, atletas, da imprensa e até mesmo de quem não acreditava na sua capacidade como profissional dirigente.




20 de março de 2010

Bruno e sua instabilidade.


Como é curiosa e inacreditável a capacidade do Bruno de ser herói e vilão de uma nação em intervalos de tempo tão pequeno.

Muitos acham ele um goleiraço, um dos melhores do país.

De fato ele é um bom goleiro, mas, eu nenhum craque. Aliás, longe disso. Porém, ainda assim ele está entre os melhores do país.

Mas além da inconstância técnica que é vigente no Bruno, Bruno sofre com a inconstância moral, ética e de caráter. Com suas declarações polêmicas, vontade de jogar pela seleção portuguesa, sair na mão com mulheres, filhos fora do casamento, e muito mais.

Hoje fazer parte do grupo do Dunga, é muito importante primeiro ter empresário, segundo ser bom menino no sentido de caráter, terceiro ter regularidade.

Goleiro é uma das principais peças em termos de confiança de um treinador. E por isso a dúvida: dá pra confiar inteiramente no Bruno? Bom goleiro é aquele que falha pouco. Como exemplo podemos citar nosso velho conhecido Julio Cesar, que hoje merecidamente defende com muita moral as cores verde, amarela e azul da Canarinho.

Como bom flamenguista, torcemos muito pelo sucesso do Bruno. Mas para chegar ao status do Julio Cesar, vai ter ser muito mais do que um pegador excelente de pênaltis. Vai ter que aparecer também nas faltas na entrada da área, fundamento o qual sabemos que coleciona falhas, entre alguns outros fundamentos que deixa a desejar quando menos esperamos.

Regularidade é o que ele mais precisa dentro dos gramados. Depois deve se posicionar como um verdadeiro líder. Ser exemplo para os seus liderados e, sobretudo, para aqueles que o tem como ídolo, como espelho.

17 de março de 2010

Fla 1x2 Universidad Chile

Hoje não salvou um.
Do Bruno, passando pelo Adriano e chegando ao Andrade.
O Flamengo foi irreconhecível. Um time completamente dispenso e sem poder de fogo.
A dupla Kléberson e Alvim colocava fim a qualquer tentativa de saída de bola que não fosse através dos laterais. Esses, por sua vez, também não sabiam se defendiam ou atacavam, já que o apoio recebido dos volantes era bastante ruim tanto no avanço quanto na cobertura.

Estou até agora tentando entender qual foi a proposta de jogo do Andrade ao começar com o lateral improvisado de cabeça de área quando tinha a tão aclamada volta do Maldonado desde o último final de semana.
Até tomarmos o primeiro gol, mesmo não jogando bem, mantínhamos o controle do jogo sem sofrer grande pressão do adversário, visto que eles também abusavam dos erros de passes. Até cheguei a elogiar a zaga que se mantinha segura quando o time chileno apertava um pouco mais, porém bastou segundos de descuido para tomarmos o gol e a desvantagem no primeiro tempo.

Quando imaginei que fosse voltar com Maldonado no lugar de um dos volantes para tranqüilizar o jogo no meio campo e fazer a bola rodar com mais inteligência, simplesmente não houve nenhuma mudança tática no segundo tempo e continuamos com os mesmos erros. Insistência em jogar pelo meio quando os atacantes, numa noite desastrosa, não ganhavam nenhuma. Individualismo ao extremo. Afobação e falta de visão de jogo. Carência de jogadas pelos lados do campo com chegada à linha de fundo para o cruzamento.

Com tudo isso, na base da pressão ainda meio desordenada no início da segunda etapa, houve o empate num lance em que contamos com o erro do auxiliar e/para sorte nossa.
Rodrigo Alvim, que não vinha bem na partida, esteve no lugar certo na hora certa. Empatou e deu esperanças de melhoras do time na etapa final. Ilusão. Poucos minutos depois outro balde de água fria: 2x1 Universidad.

Andrade podia mais uma vez ter chamado de imediato Maldonado e Mezenga. Afinal, algo deveria mudar na conexão entre o meio campo e o ataque. Faltava visão de jogo do meio para frente, pois o adversário dava espaço. E também do meio para trás, pois como não aproveitávamos os espaços e ainda dávamos contra ataques, havia o grande risco deles acabarem com o jogo no terceiro gol.

Faltou um pouco de coragem para sacar o Imperador. Não adiantava. Era uma noite em que o tal “em um lance ele resolve” não ia fazer efeito por mais que ficasse ali a madrugada inteira. Além de bem marcado, estava sonolento, pesado e totalmente desentrosado. Não era o único. Ninguém jogava bem. Mas se sou o técnico, não insistia com ele além dos 20 do segundo tempo. Preservaria um cara que já está pressionado a sempre ter que resolver e colocaria outro que não tem esse peso todo mas quando jogou esse ano, deu conta do recado.

Demorou a mexer. Mexeu mal com Fierro. O jogo não mudou muita coisa até o final. Pelas circunstâncias, acabamos tendo mais posse de bola, mas dessa vez era o time chileno quem mantinha a partida sob seu controle, levando o Fla em banho-maria e a catimba na qual são especialistas.

Por fim, o resultado acabou sendo justo. Ou alguém recorda alguma grande defesa do goleiro Conde que fizesse o Flamengo merecedor do empate?
A derrota, segunda no ano, serviu para mostrar ao time que apesar das polêmicas que “contrastavam” com o bom aproveitamento na temporada, não estamos acima do bem e do mal como talvez alguém poderia pensar. E nem não é para se armar carnaval encima do resultado negativo, porém normal.

Vida que segue. Agora são dois jogos dentro de casa e a nossa torcida dessa vez sim terá a obrigação de fazer o que sabemos melhor: empurrar o time.
E que na próxima vez, todos se salvem.



14 de março de 2010

Da-lhe da-lhe da-lhe ôôôô... resolve Imperadooorrr!!!

O segundo dos quatro jogos mais importantes em sequencia que o time está tendo esse ano, o clássico contra o Vasco serviu para duas coisas:

1. Pôr fim ao princípio de crise na Gávea.
2. Mostrar para a arcoirizada e para a imprensa que o Imperador quando está em campo, mesmo fora de forma e cercado de críticas e maledicência, vale muito mais que 2 Dodôs juntos e uma penca de atacantes por aí.

O time não jogou muito bem. Alguns jogadores ainda estão afobados e desatentos demais. Não fosse o Bruno, a vitória teria ido por água a baixo. O nosso goleiro simplesmente foi o nome do jogo. Contando, é lógico, com a grande contribuição do atacante que tem o “PODER” de perder 2 pênaltis no mesmo jogo e entrar para a listinha dos jogadores que conseguem consagrar um goleiro tendo-o como carrasco.

Talvez o cansaço tenha pesado da zaga para frente, pois a partida poderia ter continuado até agora que o Bruno estaria fechando o gol e garantindo a redenção do Imperador e a festa dos que compareceram ao Maraca nesta noite de dilúvio para os cariocas.
Para ajudar a inundar ainda mais a cidade, os vascaínos, que sempre foram mais conformados com sua incomparável incompetência e freguesia contra o Flamengo, dessa vez resolveram imitar o Chorafogo e verter em lágrimas mais essa derrota para a sua extensa coleção.

O mais engraçado é que tiveram dois pênaltis à seu favor, perderam, e alguns ainda tem a cara de pau de reclamar alguma coisa. É o cúmulo de quem não agüenta mais ser doutrinado pelo dono do Rio.
A única coisa que nós flamenguistas temos a lamentar é a possibilidade que está se formando de não termos o time da Colina nas fases finais do Carioquinha com a chance de enfrentar o Mengão de novo e aprender como um artilheiro de verdade resolve um jogo.

Enquanto isso, o nosso foco volta à Libertadores. Afinal, além da invencibilidade única na Taça Rio, também somos o único time brasileiro que continua cem por cento na competição Sulamericana e precisamos manter a pegada quarta-feira diante do que deve ser o jogo mais chatinho dessa fase de grupos que é o confronto com o Universidad do Chile fora de casa.
E aos poucos o time vai ganhando corpo e chegando ao ponto certo que todos esperam ver o Flamengo. Rumo a Abu Dhabi!

6 de março de 2010

Flamengo 2010: O estopim de uma crise anunciada.


Sabe quando tudo vai muito bem e você pensa: “está bom demais para ser verdade”? Quando você começa a ter projetos para o futuro certo de que possui totais condições de alcançá-los e de uma hora para outra começa a ver tudo desandando?
É assim que me sinto no exato momento que escrevo este texto em relação ao Flamengo. Tanto que, ainda não tive aquele tesão de ir ao Maraca assistir o time. Certamente agora me chamam de modinha e outras coisitas mais por causa disso. Porém, a bem da verdade é que nem mesmo os que foram a algum jogo saíram plenamente satisfeito e feliz com o time ainda este ano.

Movido pela badalação da nova dupla de ataque rubro-negro, estive na estréia de Love no Engenhão e só. Com o campeonato carioca cada vez mais sem graça, caro e com jogos realizados em horários impróprios, com exceção das fases finais, o torcedor (em geral) acaba desanimando mesmo. Até porque nem só da paixão pelo clube que torce vive o homem. Mas este é um assunto muitíssimo delicado que caberia horas de discussão. Contudo é fato de que os times, apesar das chamadas estrelas que contrataram, estão longe de jogar um futebol que impulsione a qualquer sacrifício dos que se fazem para ver o clube do coração.

Mais especificadamente no Flamengo, o time a ser batido por ter sido o campeão brasileiro ano passado, o dono do Rio e etc, imaginou-se que o clube continuaria na mesma pegada. Começando bem estadual, chegando às finais da Guanabara e tendo um início promissor de Libertadores. Tudo bem que falo como se já estivéssemos em dezembro e fizesse um resumo da temporada. Mas o que vemos atualmente nos leva a imaginar um futuro bem mais distante do que imaginávamos há 3 meses atrás. O time longe de encantar dentro das quatro linhas, o que leva ao esfriamento da torcida. Problemas extra campo com jogadores que vem afetando o rendimento. Indisposição entre técnico, jogador, dirigente. A bomba relógio está próxima de explodir. Ouso a dizer até que isso ainda não aconteceu porque ainda não jogamos uma partida pra valer, já que tudo acaba culminando quando vem a “inesperada”, porém anunciada derrota.
A estréia na Libertadores, onde uma expulsão infantil e um futebol ainda precário para a equipe que temos poderia ter resultado em um desastre fosse o Universidad Católica um adversário um pouco mais perigoso.

Jogadores de extrema importância na campanha do hexa hoje afastados. Angelim, Petkovic, Adriano. Cada um por um motivo bastante peculiar. Porém, todos têm responsabilidade por sua ausência, ainda que outros fatores tenham influenciado. Curiosamente, jogadores que não estiveram presentes na reapresentação do clube em janeiro. Decisivos em 2009 e quem sabe também em 2010. No primeiro momento pela determinante presença e no segundo momento pela, quem sabe, determinante ausência.

Não precisa ser nenhum vidente para prever que esses últimos acontecimentos negativos terão reflexo mais à frente. Aí a torcida vai querer intervir, dirigente vai querer aparecer, cabeça de técnico pode rolar, jogador vai lamentar e será tarde demais. A crise no Flamengo já começou há tempos. Apenas não houve ainda uma derrota para caracterizá-la. Todos preferem fechar os olhos e fazer de conta que está tudo bem, que tudo é contornável. Esse filme é antigo e mesmo assim os clubes não aprendem que a tal crise precisa ser assumida e com a mesma coragem jogada para o espaço. E melhor arrumar a casa enquanto a bomba relógio não explode do que ter que juntar os cacos depois. Para que o que começou errado, não termine errado.