Quero chegar é no ponto que está gerando maior discórdia: como se desenvolveu a negociação.
Difícil apresentar uma conclusão em meio a tantas controvérsias. O que parece unanimidade foi o bom acordo financeiro envolvendo a negociação da dívida trabalhista que o clube tem com o jogador de aproximadamente 18 milhões que, segundo Delair, será quitada com o retorno do herói do Tri de 2001. Isso fará com que o clube consiga amenizar sua receita, já que perdíamos 70% do que era arrecadado e com essa negociação esse valor cai para 20%. Neste sentido, a volta do ídolo pode ser vista com bons olhos, mas quando ela é feita sem consultar à cúpula de futebol, no meu ponto de vista acaba gerando grande mal estar ao clube e uma série de confusão que poderia ser evitada.
Até o desenrolar dos próximos capítulos dessa novela, me abstenho a não palpitar mais sobre o caso, embora declaro desta vez ficar a favor de Kleber Leite e a comissão técnica que pelo que dizem, nunca estiveram a par da negociação, o que é inadmissível que ainda aconteça atualmente num grande clube como o Flamengo. E deixo bem claro que não sou contra a estratégia pensada pelo Delair visando sanar a dívida com o Pet, mas sim da forma com que foi tratada essa negociação sem o consentimento e conhecimento do departamento do futebol, o que pode gerar grande desconforto se ouvesse maior transparência.
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