Saudações Rubro Negras!

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27 de dezembro de 2009

Quando um não quer, três não brigam.

Quando um não quer, três não brigam. O Palmeiras tem que aprender isso e cair na real. Love não quer continuar no chiqueiro e voltou a dizer com todas as letras que quer defender a camisa do Mengão em 2010. Segundo o jogador e a cartolagem rubro-negra, as bases salariais já estão acertadas e praticamente só falta assinar o contrato, o que já teria sido feito não fosse a má vontade do time paulista que ainda reluta na liberação do jogador exigindo uma compensação. Eles estão sentindo que o preju vai ser grande com a saída do Vagner. Não que o custo-benefício tenha sido ótimo, mas não conseguir segurar nem quem antes era ‘a galinha dos ovos de ouro’ deles, seria um fracasso total visto que nem a vaga para a Libertadores puderam comemorar nesse final de ano e do insucesso na tentativa de ‘repatriar’ o atacante Kleber que teoricamente faria dupla de ataque com Love. Sabem que o jogador deverá render muito mais em 2010 do que rendeu agora, pois chegou no meio do campeonato, teve que encaixar num time que já estava pronto, se readaptar ao futebol brasileiro, etc. A pré-temporada, aliada à motivação que a Copa trará aos que ainda sonham com uma vaga, poderá ser um divisor de águas na vida de alguns atletas.

O Flamengo já declarou que financeiramente não vai negociar com o time alviverde, porém Brás admitiu a possibilidade de liberar jogadores em troca. Vacilou. Era tudo que o Palmeiras - que já se sentia de mãos atadas - queria. Tinha que fazer jogo duro. É o jogador que não quer continuar lá, então eles que se resolvam. O Flamengo é a parte que menos deveria se envolver nesse imbróglio entre jogador e clube. Se quiserem se livrar de alguns que não deram certo como Dennis Marques, Maxi, Gil (dificilmente o Muriçoca vai querer esses malas), deveriam colocar esses à disposição e não deixar a parte interessada escolher quem eles querem. Sorte nossa é que, acredito eu o Andrade não vai permitir a saída de jogadores que nos serão importantes. Já perdemos Zé Roberto e não podemos perder o Everton e Kléberson por maior que seja o interesse alviverde. Nosso setor de criação se torna precário com a eventual ausência do Pet e esses dois certamente deverão ajudar na função, além de serem jogadores versáteis que também atuam em outras posições.
Se liga diretoria! Temos tudo para sair ganhando nessa história se a inteligência for usada. Não esqueçam que o que começa errado pode terminar errado.

19 de dezembro de 2009

Vagner Love: pode dar certo sim!

O tema ‘Vagner Love no Flamengo’ ainda vai dar muito que falar. A diretoria quer, o jogador parece querer mais ainda. A torcida anda meio dividida. Têm muitos que apóiam, outros tantos que reprovam. O curioso é que alguns que reprovam não é pelo fato do atacante do amor ter tido um desempenho geral pífio no retorno ao Brasil ou outra razão que se refira ás quatro linhas. Pensei que depois do Ronaldo, a torcida tinha aprendido melhor que o tal ‘amor’ declarado a clube X ou Y é coisa mais antiga que a história dos três porquinhos quando deste é esperado atitudes.
Tem torcedor fazendo beicinho quanto à vinda do Love pelo fato do jogador ter acertado com o Palmeiras no meio do ano passado e não ter vestido o Manto Sagrado, segundo estes, pelo fato de estarmos mal no campeonato na época. Pasmem, mas tem gente chamando o cara até de mercenário e outros adjetivos nada elogiosos. Cá entre nós, mas em pleno século XXI ficar nessa palhaçadinha é coisa de criança mimada. Iludido quem acha que ainda existem Adílios, Andrades, Zicos e Juniors no atual futebol. Primeiro porque a frase ‘craque o Flamengo faz em casa’ já está virando bordão na Gávea. Conseqüência disso dificilmente vamos ver jogadores de fato identificados e apaixonados pelo clube como o da geração de 80, por exemplo. E ainda querem cobrar alguma coisa de quem não é cria do clube e sequer jogou uma partida oficial?

A verdade é que torcedor é completamente sem critério para ‘avaliar’ quem ‘merece’ ou não jogar no seu time. No próprio elenco atual do Flamengo tem jogador que já falou asneira, teve atitude ridícula e é idolatrado pelo torcedor. Isso mostra que no fim das contas o que todos querem ver mesmo é o resultado dentro de campo, o que acaba encobrindo certos comportamentos ou declarações julgadas e condenadas pelo próprio torcedor. E partindo desse ponto, o quanto de retorno dentro de campo o atacante em questão poderá nos dar?

Duas coisas serão levadas em consideração: comprometimento com a instituição e custo-benefício. Todo mundo sabe que a dupla Adriano e Vagner Love não seria fácil de segurar fora dos gramados e quem sabe também dentro deles. Seria um prato cheiíssimo para a imprensa todos os dias noticiando que um e outro foram visto em certo lugar e ao mesmo tempo fazendo uma ligação disso ao desempenho de ambos em campo. Seria completamente normal e esperado por não serem jogador qualquer e nem estarem atuando num clube qualquer. Todos iriam ter que aprender a conviver com isso, até porque neste caso apareceria uma enxurrada de fofocas e noticia lançada com intuito de desestabilizar e desunir o grupo. Não que os dois sejam santos, longe disso. Porém, como já foi dito, nada como um saldo positivo da dupla na área adversária para contrastar com o pessimismo de alguns antes mesmo de se confirmar a vinda de Love.

Não basta ter queimado a língua com o Imperador, Pet, Zé Roberto, Everton? Jogadores que em dado momento enfrentaram a desconfiança da torcida e hoje são considerados peças fundamentais para a próxima temporada. Esse campeonato ensinou que é necessário dar tempo e apoio a quem se conhece a qualidade. Vagner tem qualidade e deve estar querendo muito dar certo novamente no futebol brasileiro. Dar a volta por cima como e com o Imperador. Acho que vale apostar em quem já não é ou pelo menos não deveria ser mais nenhuma aposta, desde que não se faça loucuras no orçamento do clube, o que parece não acontecer neste caso. Se der certo, não vai demorar muito para cair nas graças da torcida e dos que hoje não querem a sua contratação. Chegando com a aprovação do Tromba, com a cabeça no lugar ciente de que aqui o buraco é ainda mais embaixo e fazendo uma pré-temporada junto ao elenco considero remota as chances de não dar certo principalmente no fácil Carioquinha, especialidade do Fuderosão. Depois é só não se deixar levar pela badalação e excesso de estrelismo que a partir daí teremos tudo para papar mais um Estadual e fazermos bonito na Libertadores, com quem sabe, a melhor dupla de ataque do Brasil.
Terminamos 2009 da melhor maneira possível e 2010 tem tudo para continuar sendo especial. Vamos deixar a corneta e certas birrinhas de lado e dar nosso apoio a quem chegar. Lembremos que quando a Nação joga junto e a fase é boa fica ruim de segurar o Mengão. Se vier para somar, que seja bem vindo.

12 de dezembro de 2009

"Uma vez Flamengo, seis vezes Flamengo". A trajetória do Hexa contada a partir do Andrade.


Andrade não podia ser técnico porque até então tinha sido apenas interino. Não ganhara nada como treinador (como Bruno teve a infelicidade de vomitar uma vez). Não era ‘branco’, tinha dicção imperfeita, não se vestiria com ternos de grife à beira do campo. Fala muito mansa e tranquilo demais para o jeitão de treinador. Não fazia questão de aparecer para as câmeras e sempre foi muito cortês e respeitoso com a imprensa. Sentiria a pressão. Não teria pulso com os jogadores. No máximo brigaria para não cair tendo em vista o ‘retrospecto’ pouco animador como interino.

Silas, Mancini, Celso Roth, Jorginho e por aí vai. Todos foram especulados para substituir Cuca. E o Andrade? O Andrade vai comandar os dois próximos jogos e só, diziam as más línguas. 2x1 em cima do Santos de virada e tabu de nunca ter vencido na Vila quebrado. 3x1 em cima do até então poderoso Galo. E o Andrade? A torcida resolveu apoiar e por livre e espontânea pressão, após não encontrar outra saída no mercado, os homens do poder resolveram efetivá-lo. Ainda assim, havia os que achavam um risco alto a correr com um preço alto a se pagar no fim já que o campeonato estava apenas no meio e muita água ainda haveria de passar pela ponte.

“Pago pra ver o final que terá o Flamengo do Andrade...”, ouvi torcedores de times rivais falarem. Enquanto isso, o já efetivo Andrade empatava com o Náutico no Maracanã, perdia do Goiás fora e tomava passeio de Cruzeiro e Avaí, o que começava a contrastar com a opinião dos poucos que apostavam no técnico. Eu pertencia a esses.
Não sei quem percebeu que a situação estava crítica com o time jogando cheio de garotos e com uma lista de titulares no departamento médico. O fato é que alguém teve um pouquinho de bom senso e boa vontade na Gávea; e resolveu se mexer.

Chegaram Álvaro e Maldonado. Com eles “vieram” Aírton e Willians que passaram a deixar a ferradura em casa e começaram a jogar bola. Houve a aposta no até então velho em final de carreira Petkovic que assumiu a responsabilidade de arrumar e carregar o meio campo. Teve o puxão de orelha no Zé Roberto que passou a entender de verdade o que é Flamengo e as orientações ao Bruno que não precisava bater tiro de meta com chutão toda hora quando podíamos manter a posse de bola a começar pela reposição do goleiro que mudou visivelmente dando a bola no pé da zaga e melhorando a saída do time da defesa para o ataque.

O esquema também mudou. Do insistente 3-5-2 que até então era a formação imutável do Flamengo para o simples e eficiente 4-4-2 ou 4-2-3-1 sem muita frescurice e palhaçadinha de zagueiro virando lateral ou lateral virando meia armador. Cada um na sua posição, fazendo o seu feijão com arroz bem feito e deixando a o filé mignon com o ‘vovô’ Pet e o Imperador Adriano. Foi assim que o Mengão foi chegando no sapatinho e na marcante humildade do antes desacreditado Andrade. Mas faltara ainda a cereja do bolo. Chegar pelo menos entre os quatro já seria uma glória enorme para o elenco e o treinador. Para isso ainda era preciso passar por cima de Palmeiras, Atlético-MG, do poderoso São Paulo... times que sua torcida já gritava “É campeão” em algumas rodadas quando chegavam a posição de líder. O G-4 já estava formado acrescentando o Inter de D’Alessandro, Taison e Guiñazú. Mesmo tendo arrumado o time seria praticamente impossível bater os favoritos e chegar ao pelotão da frente. Muito menos tirar uma diferença de 12 pontos de distância do então líder Palmeiras e sonhar com o título. Isso sim era delírio da Nação ‘iludida’ e acostumada com os vexames dos últimos anos, como dizia a arcoirizada. Talvez com Felipão, Luxemburgo ou Abel Braga, treinadores acostumados com desafios, sim. O Andrade não seria capaz de tamanha proeza.

E a Nação ‘iludida’ permanecia cantando no Maraca e em outros estádios do Brasil o ‘vamos Flamengo, vamos ser campeão!” E Andrade permanecia na dele, executando seu trabalho com competência e o apoio e simpatia total do elenco. Elenco este que ia vencendo um, dois, três jogos seguidamente e aparecendo no retrovisor dos bichos-papão da competição. Não satisfeito com o progresso do time e sentindo que poderíamos chegar mais longe, a Nação ‘iludida’, o técnico ‘interino’ e o time apenas ‘arrumadinho’ do Flamengo passaram a acreditar ainda mais no tão sonhado Hexa após vitórias com autoridade sobre São Paulo, Palmeiras, Atlético-MG.

Aí começaram a olhar com mais atenção para o clube desorganizado e sem estrutura. O que a gente estava fazendo de repente na vice-liderança? E logo depois aparecíamos no primeiro lugar da tabela com enormes chances de título após 17 anos esperando. Contrariando a opinião da massa que se considera entendida de futebol, dos rivais que riam da nossa cara quando falávamos no hexa e dos matemáticos fanfarrões como o tal de Tristão Garcia que chegou a debochar das chances de título dizendo que eram tão remotas que passavam a ser irrelevantes.

Houve a derrapada que poderia ser fatal: empate com o Goiás quando tudo conspirava ao nosso favor menos a bola que insistia em não entrar naquele jogo. Porém quando é pra ser não tem jeito. E quando é pra ser do Flamengo, não sei por que, mas tem que ser sofrido, tenso. Acho que é para ser sempre inesquecível como foram os principais títulos do clube. Esse não seria diferente.

Bendito ano de eleição na Gávea! Acho que nunca mais serei tão grato ao destino por fazer de 2009 o ano eleitoral no clube que mexeu com a cartolagem e foi determinante para a permanência do Andrade, já que muitos não quiseram vir por tal motivo. Bendita dívida do Pet que fez com que o gringo viesse e voltasse a ser merecidamente idolatrado dentro dos gramados pela torcida rubro-negra. Bendito responsável pela contratação de Maldonado e Álvaro, grandes colaboradores da arrancada. Bendita imprensa e jornalistas que em momento algum nos deu como um dos principais favoritos ao caneco e nos tirou o peso que já era muito grande do tal ‘Brasileiro é Obrigação’, que não fazia bem a quem entrava em campo. Bendita Olimpikus, Alê e Bozzano que chegaram e nos deram muita sorte. Bendita torcida que nunca deixou de acreditar em coisa maior quando os 46 pontos que livravam do rebaixamento ainda eram a meta do time. Bendito Clube de Regatas do Flamengo que proporciona alegria, emoção, prazer, orgulho. Nos faz renovar a nossa fé. Nos permite sonhar, vibrar, acreditar. Passar por situações e experiências indescritíveis. Nos permite acordar numa manhã de domingo qualquer e finalmente dizer: “Uma vez Flamengo, seis vezes Flamengo”.

Meu Flamengo dos sonhos para 2010:

TIME 'TITULAR':




'Reservas'

Sei que alguns nomes são praticamente ‘impossíveis’, porém como sonhar não custa nada... e pra quem na 14ª posição cantava feito um louco no Maracanã “... vamos ser campeão, vamos Flamengo. E essa taça vamos conquistar!”; que mal há em vislumbrar um elenco desse para o Bi da Libertadores?

Angelim: Acho que estaria na hora de se tornar ‘o reserva de peso’ apesar do gol heróico do Hexa. Não deve agüentar o ano inteiro no mesmo nível. Procura-se um zagueiro (?) mais jovem e de qualidade para jogar ao lado do Álvaro Mal Pega um Pega Geral.


Felipe: Meia do Al Saad que renovou por mais 2 anos. Este é somente um sonho mesmo. Sou admirador confesso do seu futebol, goste quem gostar.


Ibson e Emerson: Também não passa de um sonho já que os 2 praticamente acabaram de sair. Haaa se só o amor e identidade com o clube fosse determinante!


Kleber e Adriano: Um dos melhores ataques do Brasil, senão o melhor. Esse sonho não está tão distante assim como parece... mas precisa haver todo um plantel para dar liga na prática, já que na teoria seria perfeito.


Vitor: Lateral-direito do Goiás. Bom jogador, fez um bom campeonato. Menos complicado que os outros, porém deve ter bastante gente querendo. Talvez com um (uns) patrocínio(os) forte(es) com especulam, poderia facilitar.


Leandro Guerreiro: Seria um reserva de peso. Só quem acompanhou pelo menos um pouquinho dos jogos do Fogo esse ano sabe do que estou falando. Com Aírton praticamente no Benfica, o que custa tentar o empréstimo já que tem contrato até 2012 com o time da estrela solitária?

Everton e Zé Roberto: Seria muito interessante mantê-los. Devem ser bastante útil em 2010 já que se encontraram no Fla. Acorda diretoria! Se não conseguirem manter os que estão, vai ser complicado!


Ps: Os jogadores não mencionado fariam parte da barca-2009, casos de Maxi, Dennis Marques, Gil, Fierro, Aírton, Deivid e Everton Silva. Esqueci de alguém?

9 de dezembro de 2009

2 de dezembro de 2009

VAI COMEÇAR A FESTAAAAAA!!!


Fiquei um tanto quanto intrigado com as declarações dos jogadores na semana que sucedeu a partida contra o Goiás e após o último jogo com o Corinthians quando muito se falou em excesso de ansiedade, o que atrapalhou os planos do time em conquistar o resultado positivo contra o time esmeraldino. Depois do comportamento do nosso time meio lento no início daquele jogo aliado à polêmica declaração do Bruno de que teriam sentido a pressão de ter que corresponder à expectativa da torcida de que fizessem um grande jogo e muitos gols (o que teria atrapalhado a atuação), fico a conjecturar qual será a postura que pensam em adotar para o ‘jogo do ano’.

Desde a semana passada tenho visto o Andrade falando nas entrevistas que o time precisa ter atitude, precisa atacar, entretanto sem correr riscos. Concordo plenamente com o Tromba, porém temos visto que essa tática tem funcionado muito melhor nos jogos fora de casa, o que por um lado faz a linha de raciocínio do Bruno ter sentido, apesar das palavras completamente mal colocadas.
Diante dos olhares dos 35 milhões de rubro-negros e do mundo inteiro no jogo mais importante na vida de tantos, como atuar contra o Grêmio? Que time escalar? Até que ponto será necessária essa ‘tranquilidade’no jogo para que tudo dê certo? Ou melhor, o que significa essa calma que o time precisa ter? Significa tocar a bola de um lado para o outro, cozinhar o jogo achando que o gol pode sair a qualquer momento? Não seria essa uma estratégia um pouco perigosa que pode aumentar ainda mais a tal ansiedade caso o tempo passe e o gol não saia? Partir para cima desde os primeiros segundos tentado resolver a parada logo no primeiro tempo não seria um comportamento mais com cara de campeão? Sobretudo diante de um Grêmio fraco fora de casa e que certamente não fará tanto esforço assim para ‘ajudar’ o Inter.

A postura do nosso Flamengo não pode ser igual a que tivemos diante do Goiás, amigos. Senão o adversário, por mais desinteressado que esteja, começa a gostar do jogo e aí complica. Afinal, não acredito cem por cento nessa de que o Grêmio vai querer entregar o jogo. Como bem disse o Arthur e eu compartilho da mesma opinião, na hora que veem o Maraca lotado num jogo especialíssimo como esse onde o país inteiro estará paralisado em frente a TV e o mais importante: o adversário sendo o Mengão Fuderosão Mais Querido e Odiado da Galáxia; são ingredientes mais que suficientes para fazer esquecerem qualquer rivalidade regional e quererem jogar tudo que não jogaram até agora fora de seus domínios.

Não esqueçamos que Flamengo e Grêmio também são grandes rivais de longas datas e qualquer partida entre os dois times não pode ser considerado apenas um amistoso para nenhum dos dois lados. O Andrade já mostrou a intenção ousada em escalar um time mais ofensivo com o recuo do Aírton (Álvaro, suspenso, não joga) e a entrada de um meia pela direita (Fierro) ou pela esquerda (Gil) justamente para ajudar o time a ter mais força ofensiva e a partir de então maior atitude em busca do Hexa. Bastante oportuna essa mudança na escalação. Bem cara mesmo de técnico que pertenceu a um dos melhores, senão o melhor time da história do clube que sempre jogou para frente e num cenário de decisão com o do próximo domingo, provocava o adversário a entrar em campo fazendo coisa feia pelas penas a baixo. É esse espírito que o técnico quer passar. De que venceremos custe o que custar. Por fim, ainda que a tal ansiedade atrapalhe, não pode chegar ao ponto de impedir a vitória que nos trará o hexa dessa vez. Agora não tem jogo de adversário direto que jogou antes e botou pressão, não tem essa de que vão entrar no oba-oba da torcida (justamente por isso estão treinando na Granja) e muito menos o time do Grêmio num todo terá tanto tesão na partida como o Goiás como já se percebe durante essa semana muito por causa da rivalidade com o Inter, os apelos dos gremistas e tudo mais.

Ta na nossa mão! No meu penúltimo texto eu já dizia “Segura que a taça é tua, Flamengo!”. Só falta liberar o capitão Bruno para erguer e fazer ecoar pelos quatro cantos deste país o grito que está engasgado há 17 anos. A torcida veio profetizando nos últimos tempos com o grito ‘... e essa taça vamos conquistar” mal sabendo que o dia e a hora já estariam marcados. É 6 de dezembro. Data que ficará eternizada na minha e na sua história. Se prepare pois vai começar a festaaaaaaaa!!!