Saudações Rubro Negras!

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26 de agosto de 2009

Um tanto 'curioso', não?


Esse site do Lancenet é sujo mesmo, não?! Colocam ”Torcedores vão ao treino e cobram de Bruno e vice de futebol”. Até aí ok, a questão é depois quando a gente passa para o noticiário na íntegra e vê o subtítulo dizendo: ”Grupo ligado à facções foi liberado para entrar logo após fim da atividade” e posteriormente vemos a palavrinha maldita e mal dita lá embaixo de novo. Já fiquei contrariado com a sequencia da reportagem de cara perguntei-me: ”Com que finalidade eles colocam a palavra ‘facção’? Meu aborrecimento não é só pelo motivo da palavra soar ruim ou ser usada para apontar um grupo de indivíduos de índole duvidosa - se é que podemos chamar assim. Até porque nem tudo que parece, é. De fato a palavra ‘facção’ pode significar apenas ‘grupo’ e é o que eu farei um esforço para entender que eles tenham tido a intenção de dizer. Mas cá entre nós que nas circunstâncias em que foi tratada, a equipe do site foi um tanto quanto sensacionalista. Todo mundo sabe que torcida organizada neste país não é muito bem vista, sobretudo quando vão tomar atitudes de cobrança contra o time. Aí os caras usam um termo desses, e pior, sem ao menos ter usado aspas pra que?

Não tem essa de que cada um lê e interpreta do um jeito que quer não. Quando se deseja causar impacto, pode-se muito bem usar termos persuasivos ou que confundem à primeira impressão. O tal ‘grupo’ de torcedores de pessoas pertencentes às organizadas só foi lá, conversou, cobrou e apoiou o time. Nada além disso. Talvez nem todos presentes pertenciam a tal “facção” citada pelo veículo de comunicação e/ou não gostariam de serem vistos e/ou citados dessa forma.
E vc? Também não acha no mínimo ‘estranho’ o uso dessa expressão?

19 de agosto de 2009

Tá na hora de mudar a fita, Flamengo!

Mais uma vez com vários desfalques e em meio à indefinição sobre a permanência ou não do Sheik na Gávea, enfrentamos o Cruzeiro nesta quinta-feira no Maraca. Para variar, de novo na parte intermediária inferior da tabela depois da derrota com placar mentiroso no domingo, vamos mais uma vez tentar chegar perto do G-4. O problema é que temos tentado isso desde o início do campeonato sem sucesso. Se for olhar para o time que a gente tem e o futebol que temos jogado, o qual não tem sido muito diferente dos demais, é até intrigante essa nossa falta de afirmação na competição. Perde aqui, ganha acolá e nada de emplacarmos uma sequência de umas 3 ou 4 vitórias consecutivas que nos deixaria bem na fita. Coisa que até o Avaí consegue e no São Paulo (que voltou a ter um jeito de jogar de campeão) é rotina ano após ano, vencer jogos seguidos é algo que o Flamengo só faz no carioquinha.

O time de Andrade ainda diz sonhar com o título. Todo ano é a mesma estorinha. “Não podemos vacilar, temos que fazer o dever de casa, não podemos perder pontos bobos e etc”. E todo ano se vê exatamente o contrário, razão a qual tem feito a torcida menos tolerante ainda jogo após jogo.
Nesta quinta-feira pegamos um Cruzeiro nada bem no Brasileiro. Time acostumado a brigar sempre na parte de cima da tabela nos últimos anos, hoje não vive um bom momento desde a perda da Libertadores. Aí alguém me diz: ”O Flamengo é favorito, pois joga em casa e tem obrigação de vencer”. Perfeito. Ou melhor, quase perfeito. Teoricamente é por aí mesmo, contudo na prática não tem dado para colocar a mão no fogo por essa equipe que quando pensamos que vai engrenar, consegue a proeza de empatar com o Náutico em casa, suar para vencer um Corinthians bem meia-boca sem Ronaldo e ser goleado por um Grêmio com 5 desfalques.

O Flamengo está com problema sério de saber definir as partidas. Começa muito bem, tem chances de sair na frente e de vez em quando até fechar o caixão, mas tem súbitos cochilos e dá a vitória de bandeja para o adversário.
O “novo” Cruzeiro não deve se expor muito no Maracanã. Como tem um ataque rápido, provavelmente vai querer jogar nos nossos erros, fazer marcação forte e sair no contra-ataque. Ao nosso time só resta se impor como mandante como disse o Andrade. Partir pra cima desde o começo do jogo e fazer o resultado o quanto antes. Nem precisa dizer que perder as oportunidades como no domingo é inadmissível. O restante do beabá nem vou repetir. A gente fica de saco cheio em ter de apontar os mesmos erros todo jogo. Passamos o turno inteiro apenas como coadjuvante no campeonato. No segundo turno, se concretizada a saída de alguns jogadores como Emerson e Willians, a coisa não vai mudar muito. Para quem almeja ao menos uma vaguinha na Libertadores, a situação já começa a ficar delicada com o grupo inconstante que temos, imagine perdendo peças e tendo um bando de jogadores novos entrando no meio da competição como ano passado, o que só piorou as condições.

A mudança de postura no Brasileirão deve começar agora. Aliás, essa mudança era pra ontem! Para ser campeão precisa ter atitude de campeão. É isso que esperamos do Flamengo no segundo turno, a começar pelo Cruzeiro.

15 de agosto de 2009

Pra fechar o turno de boa...

Das 14 vitórias que o Flamengo tem sobre o Grêmio em campeonatos brasileiro, apenas 2 aconteceram no estádio Olímpico. Neste domingo o time de Andrade vai tentar o terceiro triunfo no Sul. Vamos com alguns desfalques, mas nenhum de tanta importância, exceto o Torozinho que faz sim falta no meio campo rubro negro, apesar da minha total confiança no Lennon, atual substituto. O ‘lateral-meia-ponta’ direita vive longa má fase dentro dos gramados e inferno-astral com a torcida. Limitadíssimo, Everton Silva, não fará muito diferente do que vinha jogando Léo Moura. Juan, já até esqueci que ele ainda é empregado do clube. Às vezes o esforço do Everton tem compensado mais que a habilidade e experiência do camisa meia dúzia. Kléberson, assim como os outros que voltam da seleção, já não vinha jogando a mesma coisa há décadas, principalmente depois que o Ibson foi embora.

De qualquer forma, perdemos de um lado e ganhamos do outro. Apesar de bem tarde, conseguimos colocar um jogador na vaga deixada pelo Capitão e que não era do desastrado Wellinton. David deu impressão de ser bom jogador. Nada comparado à liderança e segurança passada por Fábio Luciano, mas já vimos que deu uma acertada na zaga, embora os jogos contra o Corinthians e Fluminense não tenham servido muito de parâmetro. O grande teste será contra o time gaúcho. Oportunidade excelente para mostrar que entrou no time para não sair mais. Oportunidade de maior importância ainda visto que o Grêmio também jogará bastante desfalcado, talvez até 5 possam ficar de fora. Maxi López, com estiramento na coxa, não joga por 30 dias. Os meias Tcheco e Souza também estão de fora e cumprem suspensão automática pelo terceiro amarelo. Sem contar as improvisações do zagueiro Mario Fernandes na lateral direita e Rever como volante. Além disso, apesar de não acompanhar o Grêmio, ouvi esses dias de alguns comentaristas que o time de Paulo Autuori não tem jogado bem em casa e vencido meio na base do abafa, do sufoco. Isso significa que precisamos ser seguros lá atrás, sobretudo nas jogadas aéreas, que sempre foi o forte deles e explorar os contra-ataques com inteligência.

Será muito importante não sair atrás no placar porque sabemos que virar o jogo no Olímpico não é das tarefas mais fáceis, ainda mais quando não se tem um time completo. Espero que o Imperador esteja numa tarde bem inspirada como mostrou no treino dessa semana aplicando um belíssimo elástico em Fabrício, porém o mais importante mesmo é que aproveite as chances de gol que surgirem. Voltar com os três pontos na bagagem será ótimo para repor outros pontos que deixamos escapar em casa. A partir do segundo turno sim precisamos fazer pontuação extras fora e acima de tudo, cumprir com a obrigação de vencer no Maracanã, senão vai ficar difícil continuar pensando no título. Não dá para achar que ganhar fora é uma enorme vantagem quando se perde no RJ. Assim, acaba que na verdade essa vitória só compensando o tropeço em casa e por fim não fazendo muita diferença. O próprio Grêmio que não perde em casa há 11 meses, precisa servir de exemplo para nós. Eles podem até não jogar lá essa coisa toda, mas tem feito prevalecer o mando de campo e a força da camisa e da arquibancada. Tudo bem que na competição, o desempenho dos dois times é bem parecido, o que não coloca nenhum muito à baixo ou muito à frente do outro. A diferença é que eles vencem dentro e perdem fora; e nós temos compensado alguns tropeços no Maracanã com alguns pontinhos beliscados em terreno alheio, o que não é ideal para ambos que ainda almejam encostar nos líderes. Isso pode mudar para nós a partir desta próxima partida. Confio nessa garotada e na estrela do Tromba. Vamos com tudo pra cima deles Mengão!!!

12 de agosto de 2009

A Sul-Americana e a ameaça sem noção da Conmebol.

A Sul-Americana teria tudo para ser mais uma competição muito boa de se disputar e de se assistir não fossem os poucos atrativos que a cercam. Primeiro o fato de ser disputada numa fase crítica dos campeonatos nacionais acaba de cara desestimulando os times que na maioria das vezes precisam priorizar o campeonato de seu país. Depois o valor que pagam para o campeão não é lá essas coisas. Se eu não me engano, 2 milhões e meio é a premiação. Não cobre nem três meses de folha salarial de clube nenhum brasileiro que a disputa. Em terceiro lugar, a tal da Sul-Americana não oferece vaga a nenhuma outra competição internacional, outro motivo considerável pelo qual não se dá a importância que é cobrada aos clubes. Resumindo: depois que serve de tapa buraco para os times que ficam cambaleantes no Brasileirão e é exaltada por tais clubes quando conseguem a “tão sonhada e concorridíssima vaguinha”, quando é para valer, ela acaba sendo desprezada e considerada uma pedra no sapato dos técnicos e jogadores que não fazem a mínima questão de disputá-la.

O fim da picada é o diretor da Conmebol, Senhor Hildo Nejar ficar ‘chateadinho’ porque alguns clubes estão ano após ano entrando com jogadores considerados reservas e fazer a imbecil ameaça de que pode estudar uma forma de punir tais os clubes. Mais lamentável ainda é dizer que paga cada fase para jogarem com os times titulares e não reservas. Quero que alguém me diga onde diz isso no regulamento da competição. Seria ou será o maior dos absurdos se resolverem impor que a partir dos próximos anos os times atuem com a equipe considerada principal. O técnico faz o que bem entender com o time dele, oras. E além do mais, quem é que vai desmentir um jogador ou uma comissão técnica que diga precisar vetar algum atleta por contusão, seja essa uma informação verdadeira ou não? A Conmebol vai fiscalizar cada jogador inscrito para saber se ele está ou não em condições de entrar em campo? Definitivamente sem cabimento essa imposição que estão querendo aplicar. Se quiserem que seja valorizada como imaginam, então que façam algo para seduzir os clubes a encarar a Sul-Americana como uma competição de fato interessante de se disputar e de assistir, visto que nem entre os torcedores ela pegou. Por que não conceder de vez pelo menos uma vaga na Libertadores do ano seguinte ao campeão? Ou quem sabe aumentar a premiação ou até mesmo modificar a fórmula de disputa que também não é interessante? Times brasileiros se enfrentando na primeira fase com força máxima é praticamente inviável. Seria muito mais conveniente assistir a um confronto de equipes do mesmo país, sobretudo a um clássico como o Fla-Fla numa fase mais à frente do que na inicial. A competição ganharia em visibilidade, já que atrairia maior público numa quartas de final ou numa semifinal por exemplo. Para os clubes isso seria mais rentável, bem como para a televisão, além de outras vantagens que poderia acarretar.
Acho que essa ameaça da Conmebol nada mais é que uma chantagem. Duvido muito mesmo que possam castigar algum time por escalar assim ou assado. Se ousarem fazer isso, darão mais motivo para que boicotem. Por essas e outras que acredito que essa balela não vai dar em nada. Ou eles se conformam com o jeito com que é encarada, ou estabeleçam nova fórmula de disputa que dê benefícios mais agradáveis aos clubes, ao torcedor e quem sabe até a si mesma.

10 de agosto de 2009

Enquanto a Nação faz festa, chora tremendo vacilão!

Dando prosseguimento a irregularidade sem fim no Brasileirão, vencemos o Curintia ontem numa tarde-noite um tanto quanto peculiar. Primeiro, não tem como não destacar a bizarrice (no mais admirável sentido da palavra) por parte dos rubro-negros presentes no Mário Filho. Como sempre, quando queremos, tiramos é muita onda no quesito criatividade. Esculachamos um Zé Mané aí pegador de travecos de maneira tal que deu mais o que falar que a morte do mito Michael Jackson. Teve música parodiada, cartazes, faixas e tudo que tem direito para sacanear e fazer muita gozação com a imagem do fenômeno entre os travestis, um tal de Ronaldo Luis Nazário de Lima. Não é por nada não, mas eu queria ser um mosquitinho para ver a cara do ex-Gordo Lipoasperado. Deve ter passado o jogo inteiro tentando vomitar todos os maldizeres contra a Nação, mas não tem jeito. Se tem duas coisas que não voltam atrás é a flecha atirada e a palavra proferida, principalmente quando essas palavras são contra milhões de flanáticos que tem o Mengão como uma religião. Quem ousa difamar a mais poderosa, fuderosa e doentia torcida do Universo diante de dezenas veículos de comunicação, certamente não tem uma vida de sossego a partir de tal pecado capital.

Depois não teve como deixar de gargalhar diante da invasão curintiana. Não é que eles são fies mesmo, mano? (rsrs). Com o time de segunda que torcem ainda tiveram a ousadia de trazer um bando de 150 loucos (leia-se: aquele que perdeu a razão, doido, alienado, demente.) varridos cara pálidas que ficou mais pálida ainda depois que se deparou com o Maraca vestido de preto e vermelho. Mais cara de pau que isso só o pirado tal de Neto e sua corja da Band-ida mesmo. Mas enfim, apesar de tudo foi ótimo tê-los por alguns instantes no Rio contemplando a magnificência da cidade maravilhosa e por fim a magnitude da Nação Rubra Negra. Não vou zoar o povo de Sampa em peso porque sei que obviamente temos uma massa flamenguista gigantesca pelas bandas paulistas da qual nos orgulhamos muito, mas não tem como deixar de exaltar a formosura da cidade – apesar de tudo – mais carismática, acolhedora e simpática do Mundo.

Deixando algumas dessas relevâncias e irrelevâncias um pouco de lado e falando do jogo morno que vimos, bem ao contrario dos 50 mil flanáticos presentes, é pertinente ressaltar que apesar da vitória nosso Flamengo não jogou o que precisa. Talvez eu tenha pegado um pouco pesado ao dar entender ontem na comunidade virtual que os Gambás afrouxaram por não terem muita coisa a perder no campeonato. Porém, foi visível a falta de tesão da camisa alvinegra xexelenta pela partida. Para eles, o empate era lucro e a vitória um título. Que entraram pior que o time do Olaria em estréia de campeonato carioca é inegável, entretanto como diria um compadre meu, isso não é problema nosso. Por isso mesmo não deu muito para entender o ritmo lento do Fla durante todo o primeiro tempo, onde poderia já ter emplacado uns 3x0 nos miseráveis. Na segunda etapa, parece que o time acordou para a vida e para a importância da vitória. Acho que no intervalo o Adriano além de ter dado uma martelada no seu próprio crânio, já que os cascudos não deram jeito, deve ter dado um esporro nos companheiros também para ver se voltassem ligados para a etapa complementar. O fato foi que o time voltou com maior pegada e disposto a não decepcionar a galera. O Imperador aproveitou logo a primeira boa chance e num gol à La Obina (visto a jogada meio louca e uma bola inesperada) e decretou a vitória para festa da Nação e desilusão dos trutas do escudo macabro alvinegro.
Depois disso foi só cozinhar e fazer uma boa galinhada dos Gambás fazendo o tempo passar e garantindo os três preciosos pontinhos que ainda nos deixam no páreo com quem briga lá na frente.

Agora é conservar a cabeça no lugar, não se deslumbrar com a vitória e manter o bom astral com outros triunfos em sequência na competição, o que nos dará a estabilidade que precisamos. E nada melhor que um clássico no meio de semana pela Sul-Americana contra o ”grande” brincalhão do Brasileiro Fluzinho do técnico expert em fanfarronice Renato Gaúcho para embalar. Por fim não posso deixar de reforçar o coro da torcida no término do jogo de domingo para o verdadeiro merecedor do Manto e do nosso carinho. É com muita força e confiança que grito: ”FICA EMERSOOOON!!!”

8 de agosto de 2009

Flamengo x Curinguinha e um alerta à Nação.

A torcida esperou, prometeu lotar o Maracanã, anunciou que faria protestos na vinda de Ronaldo para o Rio encarar o Mengão pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Malandramente, o Gordo inventou uma longa recuperação para sua contusão e toda a repreensão que seria feita contra o camisa 9 do Timinho acabou tendo de ser arquivada. Perfeito para quem está mais pra lá do que pra cá no campeonato nacional. Agora sim o foco do jogo deste domingo passou a ser somente o futebol dentro das quatro linhas. Acabou a palhaçadinha da torcida em querer fazer o Traíra aparecer mais que tudo. No mínimo que ele mereceria – se é que é merece algo da nossa parte – seriam as tradicionais vaias e olhe lá.

O time dele joga sem nenhuma pressão, pois já estão classificados para a Libertadores do ano que vem e caso acontecesse todo o repúdio da Nação contra Ronaldo aqui no Maraca, certamente o Curinguinha viria com mais gás que o natural de quem enfrenta o Flamengo disposto a vencer a qualquer custo. A pressão feita ao invés de ser a nosso favor, poderia virar contra nós desde o momento que os nossos jogadores ficassem nervosos e não se sentissem na obrigação normal da vitória e sim forçados a vencer para ter que dar uma ‘resposta’ ao pegador de travecos. Agora a partida será encarada como deve ser. Entramos somente com o peso habitual de vencer em casa, o que infelizmente não tem sido algo nada fácil para o Flamengo.

E afim de tornar essa missão menos complicada do que vem sendo, Andrade decretou que Petkovic será o novo armador do time. Não há como contestar a decisão do técnico visto que o meia fez uma baita diferença no meio-campo nos dois últimos jogos que entrou. A dúvida que fica é se Pet conseguirá jogar em bom nível durante os noventa minutos ou se o veterano só tem pique para meio tempo como muitas vezes acontecia nos times pelo qual passou ultimamente. Na frente, Emerson, que se tornou muito importante principalmente na criatividade e força do ataque rubro-negro, volta após duas rodadas se recuperando de contusão. Retorno este muito comemorado pelo treinador e que deve também ser bastante comemorado pela torcida que reconhece a importância desse jogador, especialmente pelo que nosso ataque apresentou nas últimas rodadas com a ausência do Sheik. Andrade ainda tem uma dúvida no setor defensivo. Wellinton ou David? Sinceramente, acho que nem deveria existir essa dúvida. Não bastou o equívoco na escalação do desentrosado e fora de ritmo Dennis Marques na quarta-feira para ver que não tem condições de escalar desde o primeiro minuto um cara que ainda não está sintonizado com o time? Se o Tromba cair no mesmo equívoco, podemos nos complicar mais um vez. Tudo bem que o Wellinton não é o ideal, mas até que o garoto não tem comprometido tanto assim recentemente e já que deu para o gasto (se é que realmente deu) até agora, acho que a gente consegue se virar mais uma vez com ele, desse jeito saindo aos poucos para a entrada do contratado.

Em mais uma prova de fidelidade e confiança, apesar de tudo, a Nação deve comparecer em bom público neste domingo. O problema atualmente não vem sendo a presença da nossa torcida, coisa que nunca foi motivo de preocupação. A questão é o quanto esses torcedores estarão dispostos a pura e simplesmente torcer. ”Na teoria é fácil”, dirão alguns. Entendo que o time muitas vezes tem nos feito perder a noção da nossa força e ao contrário do que sempre fomos lembrados por uma torcida que apóia e empurra nos momentos mais difíceis, temos deixado a desejar nesse quesito fazendo uma pressão que só tem piorado o rendimento que já não é dos melhores. Torcida não tem que ter sangue de barata e nem o jogador que não obriga ninguém a ir ao estádio. Estou cansado de repetir. Colocar 40, 50 mil no Maracanã para vaiar, é papel de torcida nada inteligente. Quer cornetar, fica em casa, entra na comunidade do Orkut, enfim, menos vá ao estádio. Isso não é saudável nem para time e muito menos ao próprio camarada que faz pensando que vai ajudar. Não é à toa que o Flamengo ano passado e esse ano venceu os jogos menos prováveis em casa com público modesto e muitas vezes tem surpreendido nas partidas fora do Mário Filho. Imaginar que o estádio lotado tem feito mal ao time é mesmo o fim dos tempos. Sinal de que algo está muito errado. O time necessita melhorar e tomar vergonha na cara? Com certeza. Porém como torcida também precisamos urgentemente rever nossos deveres como Nação Rubro-Negra.

4 de agosto de 2009

Só fui tomar uma água, já volto...

Galera, vcs devem estar reparando que faz alguns dias que não posto nada. Pois eh, além de não estar nem um pouco animado e inspirado à escrever sobre nosso vacilante Flamengo, agora iniciei uma nova fase em minha vida num novo emprego e por isso perco parte do meu tempo, mas nada que impeça nossa troca de idéias aqui. Aos poucos as coisas vão se ajeitar e voltarei a postar com mais frequencia e na 'fidelidade' de sempre (hehehe), principalmente com o nosso - apesar de tudo - querido time voltando a andar nos trilhos. Bom, é isso. 

Um abraço e Saudações Rubro-Negras.

Flanático: Edu Matheus. 

1 de agosto de 2009

Efetivo, Andrade e a Nação vão desbancar o lanternão.

Se o Mengão não tomou conhecimento do Atlétiquinho e contribuiu para a cavalo paraguaisse do time mineiro, o que será do pobre Náutico neste domingo de Maracanã lotado? A equipe do Recife nada mais é que o lanterninha do Brasileirão. Perdeu 8 vezes, tem a pior defesa e terceiro pior ataque da competição. É dirigida por Geninho, técnico que sempre dá alegrias ao Flamengo cada vez que nos enfrenta e toda a vez que recusa as dementes propostas da nossa diretoria para treinador. E por falar em treinador e diretoria, enfim a nossa cartolagem decidiu sair de cima do muro e efetivar o Andrade de uma vez. Como disse no último post e repito, Andrade pode não ser o mais inteligente e estrategista dos técnicos, mas porque seria pior que Mancini, Sérgio Guedes, Leão e até o grande Parreira que ultimamente só fez trabalhos desastrosos tanto dirigindo a Seleção quanto clube? Não há dúvidas que diante das opções no mercado a efetivação do Tromba é a melhor escolha. Aliás, eu o já teria feito no vestiário mesmo depois do 3x1 sobre o Galo. Afinal, como diz o ditado, em time que está ganhando, não se mexe.

Levando o dito popular ao pé da letra, não será possível deixar de mexer na equipe que enfrenta o Náutico. Aírton, suspenso e Emerson, machucado não jogam. Andrade terá seus primeiros problemas como técnico definitivo, porém nada que preocupe tanto visto o bom momento que vive o time e a fragilidade do adversário. O politicamente correto diz para termos pé no chão, humildade e blá blá blá. Tá certo. Não se pode cantar vitória antes do jogo, mas também vamos parar de exagero. O time dos Aflitos não tem força suficiente para aprontar alguma pra cima do novo Flamengo e a gente sabe que quando a maré está boa, não tem soberba que impeça a vitória, desde que essa altivez seja medida e consciente. No mais, só o que assusta mesmo no Timbu é o nome dos jogadores. Tem para todos os gostos: nome de remédio, entidade espírita, nomenclatura estratigráfica, enfim, só um técnico ‘Geninho’ mesmo pode tentar fazer milagre com Gledson, Dudu Araxá, Derley, Gladstone, Josiesley e etc. Tudo bem que muitas vezes o nome não quer dizer nada, não sou supersticioso, mas vão ter nomezinho feio assim no caixa prego! Isso é um castigo para os locutores que devem quebrar a língua para pronunciar tanto nome esquisito.

Bom, o certo é que bagulho vai ficar esquisito mesmo quando esses caras pisarem no gramado do Mário Filho e ver a Nação Rubro-Negra com a faca nos dentes louca para ganhar mais uma e aparecer logo no G-4 do bem ou na ‘pior’ das hipóteses, ficar ali bem próximo aos quatro primeiros. É partida para o nosso Imperador Adriano se isolar na artilharia, já que não marcou no último jogo. O ambiente está legal, as coisas começam voltar a andar no caminho que deve, e vencer o terceiro jogo seguido dá uma moral do caramba para pegar outro timeco de um técnico fanfarrão tal de Hélio dos Anjos. Se continuar falando as asneiras que vem dizendo nos últimos dias em relação à torcida do Mengão em Goiânia, sua vida vai acabar virando um inferno. Não incentivo a violência nem nada, mas essas coisas de querer colocar uma torcida contra a outra nunca acaba bem. Espero que isso não seja levado à diante pelos flamenguistas e nossa resposta seja dada nas arquibancadas do Serra Dourada e principalmente dentro de campo diante do azarão Goiás, a zebrinha do Brasileiro até então entre os primeiros da tabela. Depois de atropelar o Náutico vai ser fácil desbancar o Esmeraldino no Serra Dourada. A mobilização dos rubro-negros goianos já começou. É o Fuderosão fazendo a parte dele nos gramados que a torcida espalhada pelos quatro cantos desse Brasilzão vai continuar fazendo a dela muito bem feita. “OoOoOo Vai pra cima deles Mengooo!”