Saudações Rubro Negras!

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10 de agosto de 2009

Enquanto a Nação faz festa, chora tremendo vacilão!

Dando prosseguimento a irregularidade sem fim no Brasileirão, vencemos o Curintia ontem numa tarde-noite um tanto quanto peculiar. Primeiro, não tem como não destacar a bizarrice (no mais admirável sentido da palavra) por parte dos rubro-negros presentes no Mário Filho. Como sempre, quando queremos, tiramos é muita onda no quesito criatividade. Esculachamos um Zé Mané aí pegador de travecos de maneira tal que deu mais o que falar que a morte do mito Michael Jackson. Teve música parodiada, cartazes, faixas e tudo que tem direito para sacanear e fazer muita gozação com a imagem do fenômeno entre os travestis, um tal de Ronaldo Luis Nazário de Lima. Não é por nada não, mas eu queria ser um mosquitinho para ver a cara do ex-Gordo Lipoasperado. Deve ter passado o jogo inteiro tentando vomitar todos os maldizeres contra a Nação, mas não tem jeito. Se tem duas coisas que não voltam atrás é a flecha atirada e a palavra proferida, principalmente quando essas palavras são contra milhões de flanáticos que tem o Mengão como uma religião. Quem ousa difamar a mais poderosa, fuderosa e doentia torcida do Universo diante de dezenas veículos de comunicação, certamente não tem uma vida de sossego a partir de tal pecado capital.

Depois não teve como deixar de gargalhar diante da invasão curintiana. Não é que eles são fies mesmo, mano? (rsrs). Com o time de segunda que torcem ainda tiveram a ousadia de trazer um bando de 150 loucos (leia-se: aquele que perdeu a razão, doido, alienado, demente.) varridos cara pálidas que ficou mais pálida ainda depois que se deparou com o Maraca vestido de preto e vermelho. Mais cara de pau que isso só o pirado tal de Neto e sua corja da Band-ida mesmo. Mas enfim, apesar de tudo foi ótimo tê-los por alguns instantes no Rio contemplando a magnificência da cidade maravilhosa e por fim a magnitude da Nação Rubra Negra. Não vou zoar o povo de Sampa em peso porque sei que obviamente temos uma massa flamenguista gigantesca pelas bandas paulistas da qual nos orgulhamos muito, mas não tem como deixar de exaltar a formosura da cidade – apesar de tudo – mais carismática, acolhedora e simpática do Mundo.

Deixando algumas dessas relevâncias e irrelevâncias um pouco de lado e falando do jogo morno que vimos, bem ao contrario dos 50 mil flanáticos presentes, é pertinente ressaltar que apesar da vitória nosso Flamengo não jogou o que precisa. Talvez eu tenha pegado um pouco pesado ao dar entender ontem na comunidade virtual que os Gambás afrouxaram por não terem muita coisa a perder no campeonato. Porém, foi visível a falta de tesão da camisa alvinegra xexelenta pela partida. Para eles, o empate era lucro e a vitória um título. Que entraram pior que o time do Olaria em estréia de campeonato carioca é inegável, entretanto como diria um compadre meu, isso não é problema nosso. Por isso mesmo não deu muito para entender o ritmo lento do Fla durante todo o primeiro tempo, onde poderia já ter emplacado uns 3x0 nos miseráveis. Na segunda etapa, parece que o time acordou para a vida e para a importância da vitória. Acho que no intervalo o Adriano além de ter dado uma martelada no seu próprio crânio, já que os cascudos não deram jeito, deve ter dado um esporro nos companheiros também para ver se voltassem ligados para a etapa complementar. O fato foi que o time voltou com maior pegada e disposto a não decepcionar a galera. O Imperador aproveitou logo a primeira boa chance e num gol à La Obina (visto a jogada meio louca e uma bola inesperada) e decretou a vitória para festa da Nação e desilusão dos trutas do escudo macabro alvinegro.
Depois disso foi só cozinhar e fazer uma boa galinhada dos Gambás fazendo o tempo passar e garantindo os três preciosos pontinhos que ainda nos deixam no páreo com quem briga lá na frente.

Agora é conservar a cabeça no lugar, não se deslumbrar com a vitória e manter o bom astral com outros triunfos em sequência na competição, o que nos dará a estabilidade que precisamos. E nada melhor que um clássico no meio de semana pela Sul-Americana contra o ”grande” brincalhão do Brasileiro Fluzinho do técnico expert em fanfarronice Renato Gaúcho para embalar. Por fim não posso deixar de reforçar o coro da torcida no término do jogo de domingo para o verdadeiro merecedor do Manto e do nosso carinho. É com muita força e confiança que grito: ”FICA EMERSOOOON!!!”

Um comentário:

@Edu7_Cerk disse...

Na comuna:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=1059289&tid=5368393225162139554&na=4