Desde o início de 2010 a cúpula de futebol rubro-nergra não escondeu o desejo do Tetra Carioca e o Bi da Libertadores. Planos bastante ousado para o time hexacampeão brasileiro (me processa Ixporti!). Não é pra menos para o Rei do Rio e do Brasil. Por que não começar a pensar também em dominar a América e o Mundo? Só pode sonhar alto quem conta com o ataque imperial e a torcida que faz a diferença.
Mas, como não é só de sonho que vive o homem, nada melhor que muito suor para obter o sucesso.
Esse ano, diga-se de passagem, quem tem dado um exemplo de trabalho com muita competência (e também suor neste RJ de quarenta graus) é a nossa comandante-chefe. Patrícia Amorim é o nome dela. Já começou dando uma boa arrumada na casa calando a boca de muito marmanjo que andou querendo difamar e jogar a MULHER para escanteio já nas campanhas eleitorais. Ainda não foi muito, mas o bastante para mostrar à que veio. Em pouco mais de dois meses a presidenta já fez mais que certos ex-dirigentes. Manteve a base do time, trouxe patrocínio tanto para o futebol quanto para o basquete, reforçou equipes de esportes olímpicos, liberou reformas na sede do clube e já vem falando constantemente no desejo de melhorar as instalações do CT em Vargem Grande. Sem contar o pacote de ingressos para a primeira fase da Libertadores. Tudo sem muito alarde. Aliás como ela mesmo prometeu que ao contrário dos mandatários anteriores, iria falar menos e trabalhar mais.
Fora de campo as coisas tem andado bem. Exceto o episódio que acarretou o afastamento de Petkovic – situação iniciada dentro de campo e também contornada por Patrícia – nenhuma polêmica vinda da direção tem estampado a capa de jornais. Problemas com salários também não tem tirado o sono do elenco rubro-negro.
E nas quatro linhas? Porque o time ainda não tem apresentado o que se viu no ano passado já que as mudanças foram poucas? Porque tantos gols tomados, eliminação e um ‘q’ de desconfiança de alguns torcedores?
São indagações que não imaginávamos fazer a essa altura do ano em plena véspera de uma estréia na competição mais importante que o time tem a disputar.
Nas vésperas da semifinal da Guanabara, ao comentar sobre presença de jogadores na Marquês de Sapucaí, P.A foi bem sucinta e feliz ao dizer: “já que eles se garantem... mas saibam que vão ser cobrados depois.”
O time perdeu e agora tem de conviver com a pressão (ainda que moderada) da torcida que ainda não apagou da memória a última participação curta na competição sul-americana. Mesmo assim, Andrade prometeu não jogar a toalha na Taça Rio. Atitude de quem confia na sua competência e no grupo que tem. Quarta-feira é o dia para dar a resposta. Estrear bem. Vencer e convencer, coisa que ainda não aconteceu. O Brasil quer ver se o Flamengo Hexacampeão do ataque Império do Amor é isso tudo mesmo que andam falando. Jogo para acertar a defesa, entrar com concentração total e mostrar que o Urubu vai alçar voos altos nesta temporada.
Um comentário:
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