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24 de fevereiro de 2010

Estréia - Flamengo 2x0 Universidad Católica: Léo Moura, o garoto do placar.

O time do Flamengo teoricamente é muito bom tecnicamente. Com vários jogadores experientes e que podem desequilibrar em uma partida. Ontem, o time logo no início ficou com um desequilíbrio numérico em campo em relação ao adversário. Numa infantilidade de Willians, que acertou uma cotovelada desnecessária no jogador chileno, ficamos com um jogador a menos logo de cara. Pecado capital em jogo de Libertadores é achar que todos os árbitros e auxiliares fazem vista grossa como os brasileiros e deixam passar lances criminosos como este. O bandeira assinalou, chamou o juiz que colocou logo pra rua. Expulsão justa.

Com um a menos, o time se fechou e tentou sair nos contra ataques. Estratégia esperada de quem perde um homem importante de contenção nos primeiros minutos de jogo.
A equipe se defendia bem, mas errava demais quando saía para o jogo. Muito afobado, o trio composto por Pacheco, Vagner Love e Adriano não conseguia o último passe para conclusão a gol. Até que um dos jogadores que podem desequilibrar citados no início, apareceu começou a fazer o que se espera dele. E ontem foi a noite de Leonardo Moura. Numa falta frontal, o lateral bateu e fez 1x0. Com a vantagem no placar, o time não soube usar a experiência e continuou querendo contra-atacar com muita ansiedade nos lançamentos para Adriano, o que fazia a bola bater e voltar, já que o atacante era marcado por dois, três jogadores. Faltou inteligência na hora de segurar a bola e fazer ela rolar (e não voar) com calma. Se fizessem isso, poderíamos até ter saído com uma vantagem maior no primeiro tempo.

No fim da primeira etapa, mais uma vez o árbitro não titubeou ao expulsar também justamente o jogador do Universidad Católica após pisão maldoso em Toró e o jogo passou a ficar mais equilibrado. O Flamengo como time da casa e agora com igualdade de jogadores passou a ter um volume de jogo maior. Foi então que acertou o que tentou fazer várias vezes no primeiro tempo quando ainda tinha um a menos: o contra ataque mortal.
Nome do jogo, Leonardo Moura arrancou do campo de defesa, driblou um adversário e lançou perfeitamente de três dedos para o Imperador marcar com categoria e dar números finais à partida. Placar que poderia ter sido mais elástico, não fosse tanta firula de Juan, Petkovic, Fernando e Vagner Love. Este último que ainda perdeu um pênalti e mostrou que jamais pode ganhar essa responsabilidade novamente tão cedo.
Destaque positivo: a defesa que não tomou gols e mostrou-se segura mesmo quando o time esteve com um jogador a menos. Fabrício mostrou que será útil. Léo Moura que fez o melhor jogo do ano até agora. Foi bem defensivamente e decisivo no ataque como há muito tempo não se via.

Destaque negativo: a afobação do time e momentos de displicência dos atacantes que ainda não estão cem por cento entrosados. Juan foi bem mal, apesar de não ter comprometido pela vontade demonstrada. Willians que poderia ter complicado o time com a expulsão no lance infantil.

Um comentário:

Eduardo Matheus disse...

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