Mais um ano sem vencer os bambis lá. Isso me deixa boladão. Nem vem com essa de que o empate fora de casa foi bom e que estávamos muito desfalcados e saímos no lucro. Não foi 1 ponto ganho e sim 2 perdidos.
Esse time do São Paulo é patético. Sempre tentava as mesmas jogadas. Bola no atacante, que servia de pivô e rolava para quem vinha de trás chutar ou tentar uma tabela. Quando cansavam de perder a bola tentando a mesma jogadinha, resolviam cruzar mesmo sem ir à linha de fundo, o que geralmente acabava facilitando para a nossa zaga.
Por falar em zaga, putis grilo! Até contra os ataques mais toscos esse trio Wellinton, Angelim e Fabrício pede pra vacilar. Em contrapartida, o setor defensivo dos caras também estava uma droga e isso é o que me deixa mais ‘p’ da vida. Praticamente não fizemos força nenhuma para marcar os dois gols. O primeiro foi dado de presente e até que enfim souberam aproveitar com o Fierro, este que jogou apenas direitinho. O segundo gol foi oferta do juizão. Adriano puxou Renato Silva, Renato Silva puxou Adriano e o árbitro preferiu marcar a favor da gente. Para os que estão sempre adotando a teoria da conspiração, não tiveram o que reclamar nesse jogo a não ser do nosso próprio time. Era o dia de vencer, mas pra variar, o Flamengo não entendeu o recado e voltou a tropeçar nas próprias pernas (até quando vou ter que repetir isso?).
Não vou comentar o primeiro gol deles porque não vi a jogada desde sua origem, entretanto ao que parece não foi tão ridículo quanto a bobeada do empate que a gente cedeu. É crueldade crucificar o Willians pelo pênalti infantil, mas se não cometesse a penalidade máxima certamente seria um dos melhores no jogo, porém colocou a boa atuação em cheque quando perdeu o juízo e derrubou Miranda na área. Não creio que o tricolor levaria perigo naquela jogada. Mas sabe o que acontece? O ataque não dá tranquilidade à defesa. Como é que pode um time com um jogador a mais deixar o outro ficar de palhaçadinha na entrada da sua área toda hora? O Flamengo teve oportunidade de liquidar a fatura e preferiu costurar as jogadas de ataque. Fica todo mundo querendo colocar todo mundo em condições de fazer o gol debaixo das traves e no fim ninguém faz. É sempre a mesma coisa, sobretudo nos jogos fora de casa. (de novo, até quando vou ter que repetir isso?).O time simplesmente não chuta de média e longa distância. Willians, Adriano, Fabrício e Léo Moura podem levar perigo ao gol adversário num balaço desses, mas nunca arriscam. Assim fica difícil.
Nem foi tão complicado assim o primeiro jogo sem Ibson. Lógico que o time sentiu sua falta, contudo na medida do possível até que se virou bem com a ausência do maestro. Achei o Léo Moura meio isolado na meiúca. Fierro e Zé Roberto jogavam muito distantes, o que dificultava os passes e tentativa de tabela com o lateral-meia. Aí acabava restando tentar a jogada individual passando pelos defensores são-paulinos sem grande sucesso. O Kléberson hoje ajudaria bastante sendo um cérebro pensante ali ao lado do Léo. Pet entrou só para queimar substituição mesmo, o que já está virando rotina do 'Seu Cuca'.
Agora vem aí 3 jogos em casa. Lembrando que o clássico contra o Chorafogo é no Maraca, dentro da nossa casa. Isso significa que não dá para se conformar com o empate como foi com o Fluzinho não. Antes do alvinegro, vai ter que passar o rodo no Palmeiras de Obina e a última vítima da sequencia é o Barueri, o qual devemos continuar sem tomar conhecimento.
O que alivia um pouco o estresse depois de um empate desses é pensar que não vou ter que esperar a semana inteira para o próximo jogo. É vencer bem na quarta e emplacar uma sequencia boa de vitórias para entrar de vez nesse bendito G-4. Atenção, dos próximos 6 jogos, 5 serão diante da torcida. A tabela tá nos dando uma mãozinha que precisa ser agarrada com todas as forças se quisermos sonhar com o título até o fim.
Um comentário:
Na comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=1059289&tid=5357613986825578402
Postar um comentário