Lembremos que, ao contrário deste ano em que temos uma das melhores defesas até aqui com 11 gols sofridos, o setor defensivo foi a dor de cabeça até as chegadas de Maldonado e Álvaro que estrearam na 22ª rodada na vitória de 2x1 sobre o Santo André no Maracanã. Até este jogo, havíamos sofrido 36 gols e marcado 29. Média de 1,6 gols sofridos. Mais que o triplo do que na atual temporada.
Esse ano, o ataque, setor que vem sofrendo com a seca de gols desde as saídas de Adriano e Vágner Love, marcou apenas 13 vezes. Média de pouco menos de um gol por partida.
Inevitável deixar de comparar os momentos de um ano para o outro. E com as chegadas de Deivid e Diogo nos vemos ainda mais tentados a fazer esta analogia.
Com previsão de jogarem juntos apenas na 19ª rodada contra o Santos no Maracanã, a nova dupla de ataque chega com a missão de melhorar este desempenho e fazer com que o time passe a projetar uma nova arrancada em busca do título. Missão esta que não é nenhum bicho de sete cabeças tendo em vista a qualidade dos novatos e do nosso elenco.
Vejo o desafio da arrancada dessa vez um pouco menos complicada, pois considero a parte ofensiva mais rápida de corrigir este ano do que a parte defensiva no ano passado. Além do mais, resolver o problema da criação de jogadas e fazer gols num time que conta com Léo Moura, Juan, Pet, Renato, e Kléberson não pode ser tão difícil assim. Por isso, com um pouquinho mais de paciência, em breve a torcida vai poder ser mais feliz quando o Rogério colocar em campo a vela e a cereja do bolo que estavam faltando. Só espero que tenha competência suficiente para montar um esquema que favoreça o “parabéns pra você” e cale a boca de seus críticos que hoje não o veem como o técnico ideal para o Flamengo.
Correto ou não, admiro a atitude do Galinho em bancar o treinador pelo menos até a chegada dos reforços. É duro ser técnico do Flamengo no primeiro semestre onde geralmente o time não vai bem das pernas devido a ausência de jogadores de alto nível no elenco e o professor sempre passa a ser o vilão devido aos maus resultados. Dessa vez, temos uma situação diferente, onde o técnico foi mantido e os reforços chegaram. Não houve injustiça ou covardia da parte da nova diretoria. Atitude que mostra que Zico é mesmo um cartola diferenciado.
Não significa que o Rogério será o treinador até o fim da competição, mas foi dada a ele a oportunidade de mostrar seu valor tendo à sua disposição um elenco forte e capaz de brigar pelo caneco.
Um comentário:
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