Saudações Rubro Negras!

Faça deste site sua página inicial

8 de julho de 2010

Caso Bruno: Malandro é malandro, mané é mané.

Quem me conhece na comunidade, sabe que eu sempre critiquei o Bruno. Tanto pelas suas atuações debaixo das traves quanto pelas “pérolas” que vivia soltando nas entrevistas. Embora muitos considerassem “verdades ocultas” que o super sincero falava e os demais encobriam, o que a meu ver, ainda que fossem, eram ditas em momentos nada propícios.

Sempre achei um sujeito exagerado, falastrão, contraditório e arrogante. Em campo, muitas vezes foi traído pela autoconfiança. Não vou culpar a torcida que o exaltava, chamando de melhor goleiro do Brasil. Nós, ou melhor, ela (torcida) também foi enganada ao professar tamanho disparate. Mesmo fazendo parte da torcida, me recuso incluir-me neste lamentável fato, uma vez que nunca compartilhei com tal.

Bruno era (ou é?) sim um bom goleiro. Melhor que a maioria, eu diria. Porém, sempre esteve abaixo ou no mesmo nível de outros. Nunca teve uma sequência de jogos que se ratificasse toda a confiança que era depositada nele. Acredito que muito dessa Brunolatria teve bastante contribuição da imprensa, sobretudo, nas atuações em finais de Estadual em que o goleiro teve participação decisiva e importante nas disputas por pênaltis. Essa mesma imprensa que hoje contribui, e muito, para o inferno em que virou sua vida.

Agora, depois de tudo que estamos presenciando envolvendo o jogador como o principal suspeito na morte de sua amante, confesso que o sentimento em relação à pessoa do Bruno é de desgosto, tristeza.

Mesmo não gostando de suas atitudes e, considerando um goleiro na maioria das vezes apenas normal, nunca desejei o mal dele. Pelo contrário. Queria apenas que justificasse dentro e fora das quatro linhas a excessiva idolatria que vinha das arquibancadas.

Bruno é um goleiro promissor, porém irregular e problemático. Declarar isso há um tempo era como se jogasse pedra na cruz. Hoje, a confusão em que está metido, mudou o modo de pensar de muita gente que considerava apenas o lado profissional. Agora, esses, fazem pouco caso do que antes achava “o máximo”. Mesmo concordando que as duas coisas (profissionalismo e caráter) precisam se completar para alguém alcançar o status de ídolo, vejo tremenda falta de personalidade de alguns. Fanatismo, clubismo e ceguismo de outros tantos que deixaram sua opinião se influenciar. Sempre mantive o que pensava até que o goleiro me provasse o contrário. Não provou a tempo de encerrar a carreira. Por outro lado, também não me aproveito da atual situação para colocar mais lenha na fogueira, declarar ódio pelo sujeito e ser oportunista ao ponto de usar o caso para sustentar de forma sensacional o que argumentava.

Me intriga assistir o arqueiro falando sobre a possibilidade que agora se tornou nula dele defender a Seleção na próxima Copa. Confirmou minha tese de que possui transtornos psicológicos graves. Afinal, como pode uma pessoa na circunstância em que se encontra ainda ter cabeça para levantar um assunto desses?

Temo pelo futuro do Bruno em todos os sentidos. Não sou adepto do “olho por olho, dente por dente”. Se confirmado o crime, que a justiça (dos homens) seja feita. Deixa que Deus faça a dele, se assim quiser e como quiser.

Pra gente, que sirva de exemplo. Lembrando que se colhe o que se planta. Não adianta pensar que é malandro e quando na verdade se é um grande mané. E aguardemos os próximos capítulos dessa longa, cansativa e misteriosa novela.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=1059289&tid=5491630615866845090&na=1&nst=1