Lomba definiu bem o sentimento da torcida para com o time após a INACEITÁVEL derrota para o time de açougueiros do Guarani. Só o salário do péssimo Val Baiano paga meio time bugrino. E como é que pode um pseudo-centroavante desses ter pelo menos duas claríssimas chances de gol e a bola nem sequer passar perto da trave?
O time voltou para o segundo tempo com muito mais espaço e o que resolve fazer? Abdica de pressionar e matar o jogo, ainda que fosse com sei lá qual jogador. O que não podia de jeito nenhum era tomar pressão do Guarani faltando cinco minutos para acabar o jogo.
Para quem atirou as sete pedras no Rogério, agora ficou provado que o ex-treinador não era o único culpado pelas más atuações e falta de vitórias. Juan e Pet estão numa fase nem próxima à do ano passado. Renato ainda não fez a mínima diferença no meio campo e Corrêa às vezes apaga no jogo e dá espaços.
Se o resultado do jogo encaminhava o Silas para uma estréia numa situação relativamente tranqüila como 8º colocado na classificação há 3 pontos do G-4, a derrota nos deixou numa posição preocupante na segunda metade da tabela. Para piorar teremos pela frente mais um jogo fora contra um adversário que não vencemos fora do Maracanã há um bom tempo.
Pouco provável que o time ganhe confiança suficiente para conquistar os três pontos diante do Cruzeiro uma vez que o jogo acontece daqui a 3 dias.
A esperança que começava a querer aparecer na Gávea passa a dar lugar à tensão e intensa crise, caso a vitória não venha na próxima rodada.
Silas já pode deixar de lado, ao menos por enquanto, o discurso otimista com o qual trouxe consigo. É hora de arrumar a casa e focar apenas no que deve ser visado nesse momento que é a recuperação de um futebol à altura do clube e o que vier depois será lucro para quem vai ficando cada vez mais perdido jogo após jogo.
Saudações Rubro Negras!
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29 de agosto de 2010
O desafio é com Silas!
Silas é o novo treinador do Flamengo. Depois de acertar com Felipão, efetivar Rogério Lourenço e buscar Parreira que, mais uma vez, descartou a Gávea, Zico resolveu apostar num técnico que certamente não preencheu por completo o perfil que ele queria, mas se é para dar uma satisfação à torcida que tanto implorou pela saída do ex-interino, assim foi feito. Se a escolha foi acertada, somente o tempo dirá. E tempo é algo que Silas não terá muito na maratona de jogos que vem pela frente com rodada as quartas e domingos.
Digamos que trocou seis por meia dúzia. Teoricamente.
Digo teoricamente porque, apesar de promissor, falta currículo ao novo comandante rubro-negro. Assim como faltava para Andrade como técnico após assumir no lugar de Cuca. O que mostra que, a oportunidade certa na hora oportuna para o treinador certo pode render bons frutos.
Resta saber se Paulo Silas do Prado Ferreira, em meio à pressão de comandar o atual campeão brasileiro vai dar ao time o padrão tático que não tanto lhe faltou desde o início da temporada. Agora, diferentemente do primeiro semestre, com o problema concentrado na parte ofensiva, só dependerá do novo técnico fazer o time apresentar o futebol que não jogamos desde o ano passado uma vez que os reforços foram contratados e o material humano que terá à disposição, no geral, é bom.
20 de agosto de 2010
Números, comparações e conclusões do novo Flamengo
Lembremos que, ao contrário deste ano em que temos uma das melhores defesas até aqui com 11 gols sofridos, o setor defensivo foi a dor de cabeça até as chegadas de Maldonado e Álvaro que estrearam na 22ª rodada na vitória de 2x1 sobre o Santo André no Maracanã. Até este jogo, havíamos sofrido 36 gols e marcado 29. Média de 1,6 gols sofridos. Mais que o triplo do que na atual temporada.
Esse ano, o ataque, setor que vem sofrendo com a seca de gols desde as saídas de Adriano e Vágner Love, marcou apenas 13 vezes. Média de pouco menos de um gol por partida.
Inevitável deixar de comparar os momentos de um ano para o outro. E com as chegadas de Deivid e Diogo nos vemos ainda mais tentados a fazer esta analogia.
Com previsão de jogarem juntos apenas na 19ª rodada contra o Santos no Maracanã, a nova dupla de ataque chega com a missão de melhorar este desempenho e fazer com que o time passe a projetar uma nova arrancada em busca do título. Missão esta que não é nenhum bicho de sete cabeças tendo em vista a qualidade dos novatos e do nosso elenco.
Vejo o desafio da arrancada dessa vez um pouco menos complicada, pois considero a parte ofensiva mais rápida de corrigir este ano do que a parte defensiva no ano passado. Além do mais, resolver o problema da criação de jogadas e fazer gols num time que conta com Léo Moura, Juan, Pet, Renato, e Kléberson não pode ser tão difícil assim. Por isso, com um pouquinho mais de paciência, em breve a torcida vai poder ser mais feliz quando o Rogério colocar em campo a vela e a cereja do bolo que estavam faltando. Só espero que tenha competência suficiente para montar um esquema que favoreça o “parabéns pra você” e cale a boca de seus críticos que hoje não o veem como o técnico ideal para o Flamengo.
Correto ou não, admiro a atitude do Galinho em bancar o treinador pelo menos até a chegada dos reforços. É duro ser técnico do Flamengo no primeiro semestre onde geralmente o time não vai bem das pernas devido a ausência de jogadores de alto nível no elenco e o professor sempre passa a ser o vilão devido aos maus resultados. Dessa vez, temos uma situação diferente, onde o técnico foi mantido e os reforços chegaram. Não houve injustiça ou covardia da parte da nova diretoria. Atitude que mostra que Zico é mesmo um cartola diferenciado.
Não significa que o Rogério será o treinador até o fim da competição, mas foi dada a ele a oportunidade de mostrar seu valor tendo à sua disposição um elenco forte e capaz de brigar pelo caneco.
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