Saudações Rubro Negras!

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29 de maio de 2010

É o preço de defender o Manto.

Já esteve na conta do Andrade por não conseguir dar uma cara ao time desde o início do ano.
Depois foi para a conta do Adriano devido aos problemas fora de campo e mau rendimento nas quatro linhas com atuações fraquíssimas e até perda de pênalti.
Daí, a bola da vez foi o Braz, o vice de futebol passou a ser o grande responsável pala queda do Império do Amor e, criticado pelas regalias dadas a Adriano e a birrinha com Petkovic, acabou obrigando a presidente à sua demissão.
Passou pela conta do Bruno que andou vacilando e depois ainda falou merda para a torcida.
Vira e mexe a culpa é da presidente que demitiu, quis impor ordem, mas não tinha cartas na manga para o comando do futebol, o que pode ainda pode nos prejudicar.
Agora, o responsável pelo time continuar não rendendo, coisa que ainda não fez no ano inteiro, é o Rogério Lourenço. Perdendo jogadores constantemente e sem peças de reposição à altura, sobrou para o treinador que escala, muda a formação, grita à beira do campo, mexe no time em busca de uma luz, mas nem com a sorte tem contato ultimamente.

Não adianta. Torcedor não enxerga o efeito dominó e sempre tem de escolher um para bode expiatório. No Flamengo é e sempre será assim. Quando a coisa não deslancha, alguém tem que ser entregue para Cristo. Compreensível, apesar de injusto e completamente incoerente. Pelo menos uma vez até aqui na temporada todos esses citados acima já foram “gênios”. Mas como memória de torcedor é curta e, além disso, existe aquele lance do imediatismo, basta dois jogos sem vitória que “o time a ser batido” fica em crise e “vai brigar para não cair”.
Todo ano é assim. Esse ano é um pouco pior dado alguns investimentos no elenco e até agora nenhum título conquistado. O Tetra poderia aliviar a pressão para o restante da temporada, porém tendo as atenções divididas com a Libertadores, deixamos de ganhar.

O engraçado é que no final do ano, caso conquistemos o título brasileiro ou fiquemos pelo menos entre os quatro primeiros, haverá vários heróis de novo, mas nem todos citados no início do texto. O técnico, por não ser nenhum nome expressivo, vai perder os méritos se o time for reformulado e chegarem os nomes que estão sendo especulados. O novo vice de futebol nem deve ser percebido se não tiver o estilo fanfarrão dos antecessores Kleber Leite e Marcos Braz.
Por fim, a presidente não vai ter feito mais que a obrigação dela. Vai sobrar o adjetivo de sortuda pelo time ainda ter conseguido se reerguer na competição.
Normalmente é assim. Quando não está bem, a bazuca é apontada para as peças certas. Quando vai bem, quem estampa o pôster é que tem o nome gritado na arquibancada. Ano passado foi exceção o curto período que Braz, Delair e Andrade foram lembrados, pois normalmente nem assim acontece.

Aposto que no final das contas, a parada para a Copa do Mundo vai ser o fato a ser exaltado. Se nem após a parada o novo time crescer, os responsáveis serão os mesmos.
Assim é o torcedor. Um bicho inconstante e por isso, deveras irritante em certos casos por causa da sua incoerência, seu imediatismo e sua impaciência que na maioria das vezes mais atrapalham que ajudam.
É bom a Patrícia tomar essa nossa fase como lição, visto que é inexperiente no cargo e, mesmo com a situação estável (em todos os sentidos), já passa por essa pressão que é num certo ponto um tanto quanto exagerada levando em consideração que, quando chegou, pouco mudou o que vinha dando certo ano passado e quer queiram ou não, ainda é pouco tempo para uma avaliação sólida de seu trabalho.

Um comentário:

Anônimo disse...

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