Tá certo que era apenas a segunda partida de Luxemburgo dirigindo o peixe, mas apesar do mesmo número de pontos e situação parecida na tabela, não tinha nem como comparar a atmosfera que vive os dois times. O Santos jogava em casa, com um dos técnicos considerados ‘top’, vindo de vitória e sem grandes turbulências em sua direção. Muito ao contrário da gente. Acontece que quando se fala em Flamengo não dá para duvidar de absolutamente nada. O que está ruim pode piorar, o que está bom pode ficar ruim, o que está ruim pode melhorar e o que está bom pode ficar melhor ainda. Enfim, ultimamente fica cada vez mais complicado prever alguma coisa quando se refere a esse time. Ao contrário do tempo do Tromba. Quando as coisas andavam bem, permaneciam bem até o fim e podia-se encomendar festa do título que dentro das quatro linhas os caras garantiam. Hoje em dia a parada é diferente. Com um bando de aproveitador dentro e fora de campo, ao longo do tempo foram deixando o campeonato ficar engraçado para os outros e cada ano que passa mais sem graça para nós.
Eis que na terra do Rei (Pelé) surge o Imperador. Ninguém melhor para desfazer qualquer amarra que estava impedindo o Fuderosão de vencer naquele ovo de estádio ocupado em péssimo número pela torcida que o merece. Em duas jogadas, certamente as mais perigosas, Adriano já tinha mostrado que não estava à passeio. Primeiro um tirambaço de fora da área que fez o goleiro se esticar todo e espalmar uma bola que tinha endereço certo numa cobrança de falta. Depois num toquinho dentro da área após um escanteio quase fez o grito da Nação rubro negra não fosse o reflexo e excelente defesa do arqueiro da casa. Mas foi na terceira tentativa ao melhor estilo Adriano de estufar as redes que o Imperador empatou o jogo. Pegou a pelota no meio campo e não pensou duas vezes antes de mandar uma bomba que pegou de surpresa até o cinegrafista. O suficiente para acordar a Massa e silenciar a torcida alvinegra. Acredito que não fui o único a olhar o tempo de jogo e dizer que dava para virar. Não só dava como ‘era o dia’.
A partir do empate que aconteceu aos 31 minutos voltamos a jogar melhor. O time do Santos que entrou em campo era bem muquirana e ficou mais ainda depois que Domingos e Neymar saíram. Se apertasse no finzinho tava na cara que eles entregariam o ouro. E não deu outra. A luz de Andrade brilhou ao colocar o garoto Bruno Paulo que entrou para dar o último toque rubro-negro que decidiria o jogo. Numa jogada pela direita, o menino cruzou e viu Pará empurrar para o fundo das redes. Não foi a primeira vez que um jogador se assustou com a sombra do Imperador e resolveu contribuir. No Flamengo 2x1 Atlético-PR, Antônio Carlos foi outro que tremeu com a presença de Adriano na área, mas nada comparado ao sabor gostoso que teve esse segundo gol na Vila Formiga. Ganhar do Santos nas atuais circunstâncias e ainda por cima de virada é bom demais! Faz até eu esquecer por alguns dias todos os problemas que temos e agir como a grande maioria fanática extrema e excessivamente emotiva dos torcedores ao dizer que voltamos a brigar pelo título (rsrs). Bom, depois de uma vitória dessas de vez em quando é bom se permitir ser menos ranzinza. Tanto que nem vou cornetar o Kléberson Peso Morto e o Wellinton Pereba nesse jogo. Salve o tabu quebrado e viva o Imperador!!!
3 comentários:
sobe!!!!!!!!!!
belo texto!!!!!!!!
MENGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!
Quer saber, já que estamos nessa situação, será que não vale a pena correr o risco e definir o Andrade como técnico? O Grupo parece que respeita (a excessão do trio vaidade, Bruno,Juan e Léo).
Aposta Nele Direção !
Parabens pelo Blog
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